O presidente classificou a reforma previdenci�ria como "o grande desafio do governo". "Quero muito contar com o apoio dos senhores, que quanto mais falar-se nela mais as pessoas se convencem", disse Temer.
Temer voltou a afirmar que o Congresso � o "senhor" da quest�o e que o governo agora est� negociando determinados pontos da reforma. "� uma din�mica natural de di�logo, devo dizer, inerente � experi�ncia democr�tica", disse o peemedebista.
O parecer para o texto na comiss�o especial da C�mara deve ser apresentado na semana que vem. Levantamento do Grupo Estado mostra que o n�mero de parlamentares contr�rios � proposta est� em 272, contra 100 a favor.
A reforma serve para tornar a Previd�ncia economicamente sustent�vel e salvar o sistema da fal�ncia, refor�ou Temer, al�m de combater privil�gios, disse. Ele destacou que n�o haver� mais diferencia��o entre diferentes categorias no regime geral da Previd�ncia. "Sempre me perguntam: mas pol�tico n�o vai ter uma coisa diferente? N�o vai ter n�o. Os pol�ticos se aposentar�o como se aposentam os membros da Previd�ncia geral."
O que o governo est� fazendo, disse Temer, � tentar garantir a rigidez das contas p�blicas, para que os aposentados continuem recebendo os benef�cios e ainda manter os programas sociais. "� muito importante que a sociedade saiba que se n�o reformarmos a Previd�ncia, estar�o comprometidos n�o s� os aposentados de amanh�, mas os de hoje. Se n�o reformarmos a Previd�ncia, perpetuar-se-�o privil�gios injustific�veis. Mais ainda, ser� abalada a confian�a de consumidores e investidores", declarou.
O presidente disse ainda que a trajet�ria de recupera��o da economia poder� ficar amea�ada se a reforma n�o for feita no Pa�s. Temer conclamou os presentes no jantar para apoiar o governo e dizer que o esfor�o � para que o Brasil cumpra o desejo de ocupar uma das principais posi��es na economia mundial.