(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

C�ssio Cunha Lima (PSDB) foi �nico a relutar em rela��o a caixa 2, diz delator


postado em 15/04/2017 13:49

S�o Paulo, 15 - O ex-diretor Superintendente da Bahia do grupo Odebrecht, Alexandre Barradas, afirmou, em acordo de dela��o premiada, que o senador C�ssio Cunha Lima (PSDB-PB) foi o "�nico que relutou em rela��o ao caixa dois". Cunha Lima � acusado de receber R$ 800 mil n�o declarados para a sua candidatura ao governo da Para�ba, em 2014.

"Ele (C�ssio Cunha Lima) foi o �nico desses todos que disse: 'poxa, mas n�o tem como fazer?'. Eu disse: 'olha, n�s n�o temos outra op��o'. Ele relutou, mas n�o teria op��o", conta Barradas. Um dos investigadores presentes no depoimento, ent�o, rebateu: "Ele tinha op��o, poderia ter recusado".

Segundo Barradas, a doa��o ao ent�o candidato a governador tinha objetivo de receber como contrapartida de realizar obra de saneamento na Para�ba, que n�o contava com o apoio do governador � �poca, Ricardo Coutinho.

Ao decidir fazer oposi��o a Coutinho, j� em 2014, Cunha Lima sinalizou a Barradas que contava com a "ajuda" da Odebrecht. "Seria inverdade dizer que ele me pediu dinheiro, mas mostrou a sua necessidade de ter ajuda e ajuda financeira", declarou o delator.

Barradas contou que conversou "rapidamente" com C�ssio em seu gabinete, no Senado, entre mar�o e abril de 2014, para informar que a empresa estava disposta a fazer a doa��o, mas que s� poderia ser realizada via caixa dois. "Eu me lembro que o senador ficou um pouco inseguro", disse Barradas aos procuradores.

Os dois teriam se encontrado outras tr�s ou quatro vezes, geralmente no Senado, por�m a entrega da quantia, parcelada em duas vezes de R$ 400 mil, teria sido feita a um funcion�rio do senador chamado Lu�s, em um hotel de Bras�lia. Barradas informou ainda que o senador ganhou dois apelidos, "trovador" e "prosador", pois o pai do parlamentar Ronaldo Cunha Lima, era um "grande poeta".

Outro lado

Em nota, o tucano disse que recebeu uma doa��o da Braskem na campanha de 2014. "Essa doa��o foi devidamente declarada na minha presta��o de contas. O meu patrim�nio � absolutamente compat�vel com a minha renda e eu nunca usei de quaisquer dos meus mandatos para enriquecer ilicitamente. Quando prefeito de Campina Grande e governador da Para�ba, jamais tive uma obra p�blica executada pela Odebrecht. Tem que investigar, sim! Investigar at� o fim! E investigar imediatamente!", declarou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)