O presidente Michel Temer (PMDB) admitiu que, devido �s mudan�as no projeto de revis�o da Previd�ncia enviado ao Congresso, talvez seja necess�rio fazer uma nova reforma em 10 ou 15 anos. O projeto como concebido pelo governo era para durar de 30 a 40 anos, mas pode ser necess�ria uma nova reformula��o em per�odo menor.
Mas o presidente reafirmou que a reforma da Previd�ncia ser� aprovada e que as adapta��es s�o necess�rias e s�o fruto da negocia��o com o Congresso. Ele ainda refor�ou que as mudan�as no projeto original n�o significam recuo.
Temer reconheceu, na entrevista, que o Pa�s vive um momento dif�cil por causa do conte�do das dela��es da Odebrecht e aos inqu�ritos autorizados pelo STF, mas afirmou que seu governo est� mobilizado para dar resposta positiva para o Pa�s. "Lava Jato faz seu trabalho, mas, na cabe�a de alguns, pode indicar paralisia do Pa�s. Mas todo o governo est� mobilizado.", afirmou, em entrevista � R�dio Jovem Pan na manh� desta segunda-feira.
Diante de perguntas sobre as dificuldades enfrentadas tamb�m no �mbito econ�mico, o peemedebista disse que assumiu o Pa�s depois de um "epis�dio traum�tico", o impeachment, e durante uma forte recess�o.
O presidente ent�o enumerou conquistas econ�micas alcan�adas em quase um ano de governo, como a aprova��o da PEC do Teto, e voltou a citar a queda da infla��o. "Brasil tinha 10% infla��o e at� o final do ano estar� abaixo do centro da meta." Ele ainda garantiu que a reforma trabalhista ser� aprovada, principalmente porque foi resultado do di�logo entre trabalhadores e funcion�rios.
O presidente ainda rebateu a ideia de uma nova constituinte devido ao esc�ndalo de corrup��o, j� que, segundo ele, as institui��es est�o funcionando normalmente. Ele, no entanto, defendeu uma reforma pol�tica. "O que vale � uma reforma pol�tica, que sair� invariavelmente e � fundamental para o Pa�s", disse.