Bras�lia, 18 - Investigados com base na dela��o da Odebrecht, os ministros Bruno Ara�jo (Cidades) e Aloysio Nunes (Rela��es Exteriores) pediram ao ministro Edson Fachin, relator dos processos da Opera��o Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), que sejam redistribu�dos os inqu�ritos instaurados contra eles na Corte.
Cabe ao ministro Fachin solicitar uma eventual redistribui��o � presidente do STF, ministra C�rmen L�cia.
Segundo a defesa dos dois ministros - os mesmos advogados assinam as peti��es de Bruno Ara�jo e Aloysio Nunes -, os fatos narrados por delatores da Odebrecht "n�o t�m qualquer conex�o direta com os fatos objeto da Opera��o Lava Jato".
"Sendo assim, torna-se necess�ria, com base inclusive em entendimentos desse pr�prio STF, a redistribui��o do presente feito a um novo relator, sorteado aleatoriamente no �mbito dessa Corte", pedem os advogados.
O ministro das Rela��es Exteriores � investigado juntamente com o senador Jos� Serra (PSDB-SP) por suposto recebimento de propina nas obras do Rodoanel.
O ministro das Cidades, por sua vez, teria recebido R$ 600 mil n�o contabilizados da Odebrecht porque seria uma "aposta" da empreiteira, disse em dela��o premiada o executivo Jo�o Pac�fico Ferreira.
Conforme planilhas apresentadas pelos colaboradores Jo�o Pac�fico Ferreira e o ex-presidente da Construtora Norberto Odebrecht Benedicto J�nior, houve pagamentos realizados em 2010 para Bruno Ara�jo, num total de R$ 300 mil. Na �poca, o tucano concorria ao cargo de deputado federal. Em 2012 foram repassados ao atual ministro mais R$ 300 mil, segundo os delatores.
Defesas
Em nota enviada � imprensa, o ministro Aloysio Nunes diz que n�o recebeu "qualquer contribui��o da Odebrecht" e que h� contradi��es nos depoimentos de delatores.
O ministro Bruno Ara�jo, por sua vez, afirmou que "os �udios e os v�deos dos delatores mostram uma dissocia��o em rela��o ao que me foi imputado e os fatos relatados" e que tem "convic��o de que tudo ficar� devidamente esclarecido".
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Ministros pedem redistribui��o de inqu�ritos com base na dela��o da Odebrecht
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