
Sem citar a opera��o, o petista falou em uma “teia de acusa��es que lembram as alcovas da conjura��o mineira”. Pimentel foi o orador no lugar do seu companheiro de partido, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, que desistiu de comparecer por causa do momento pol�tico desfavor�vel.
“As acusa��es, quando a servi�o de estratagemas, morrem; os acusadores morrem; mas a injusti�a contra as v�timas da acusa��o infundada � incontrol�vel, e irrepar�vel. Por isso o devido processo penal n�o pode ser atropelado pela ansiedade de condenar, de execrar, de justi�ar”, afirmou. Pimentel faz o discurso no dia seguinte ao depoimento depoimento do empreiteiro da OAS, L�o Pinheiro, ao juiz S�rgio Moro, no qual ele afirmou que Lula era dono do triplex no Guaruj�, litoral de S�o Paulo.
Pimentel tamb�m � alvo de acusa��es na Opera��o Acr�nimo e deve ser investigado na Opera��o Lava-Jato. Ele est� na lista do ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, que encaminhou depoimento ao Superior Tribunal de Justi�a. Nele, delatores afirmam que o petista recebeu R$ 13,5 milh�es para atender interesses da OAS quando era ministro da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). O governador afirmou que o pa�s precisa de uma reconstru��o e que o sistema jur�dico perfeito n�o � aquele que “se alimenta de estardalha�o”, mas o que n�o teme buscar “silenciosamente” as provas “e n�o apenas vers�es”, disse
Al�m de Lula ter sido convidado para ser o grande homenageado, Pimentel convidou outros cinco nomes que ser�o investigados na Lava-Jato, mas apenas o governador do Alagoas, Renan Calheiros Filho (PMDB), compareceu. Tamb�m eram esperados os governadores do Maranh�o, Flavio Dino (PCdoB), Ti�o Viana (PT), do Acre e Rui Costa (PT), da Bahia – todos citados pelos delatores da Odebrecht como destinat�rios de recursos de caixa 2. Outro citado da Lava-Jato que n�o compareceu foi o deputado federal mineiro F�bio Ramalho (PMDB).