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Estado de Minas

Servidor de propina da Odebrecht passou por Angola

A premissa era de estar em algum pa�s em que n�o t�nha opera��o da empreiteira


postado em 24/04/2017 08:07 / atualizado em 24/04/2017 08:35

Genebra e Bras�lia - Antes de acomodar um servidor com dados das propinas pagas a agentes p�blicos em um edif�cio na Su��a, a Odebrecht escolheu Angola para esconder quase 2 milh�es de p�ginas de documentos, e-mails e provas de transa��es banc�rias.

De acordo com o respons�vel pelas opera��es il�citas do Setor de Opera��es Estruturadas Hilberto Mascarenhas, em documento entregue � Opera��o Lava-Jato, "a premissa era de estar em algum pa�s em que n�o t�nhamos opera��o", afirmou.

Segundo ele, eram dois sistemas tecnol�gicos com acesso restrito desenvolvido para as transa��es banc�rias. Um deles era o MyWebday B, para pagamento e controle de todas as propinas. O outro era o Drousys, um mecanismo de comunica��o para troca de e-mails e de solicita��es. De acordo com o documento, o MyWebday B foi especialmente adaptado para atender �s necessidades do departamento da propina, em um trabalho que levou de tr�s a seis meses.

"Em 2007, por quest�es de disponibilidade do link de conex�o, j� que o link com Angola apresentava muitos problemas de indisponibilidade de conex�o, dessa forma tivermos de alterar o local", contou.

O ex-executivo destacou que, na Su��a, o MyWebday B ficaria "completamente isolado de quaisquer dos servidores ou funcion�rios da companhia, assegurando uma maior confidencialidade �s informa��es". J� o Drousys n�o deixaria rastro de quem acessasse o sistema.


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