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Estado de Minas

Opera��o Perf�dia mira doleiro que originou Lava Jato


postado em 27/04/2017 14:49

Rio, 27 - Relat�rio da Pol�cia Federal referente � 2� fase da Opera��o Perf�dia, deflagrada nesta quarta-feira, 27, classifica o doleiro Carlos Chatter - um dos primeiros alvos da Opera��o Lava Jato - como integrante de um grupo criminoso acusado de falsifica��o de documentos, lavagem de dinheiro e evas�o de divisas. A organiza��o, segundo a PF, � "capitaneada" pela prima dele, a advogada Cl�udia Chater. A fam�lia � apontada como o "n�cleo duro" do grupo.

A Perf�dia descobriu a movimenta��o de cifras bilion�rias por um grupo investigado pelos crimes de lavagem de dinheiro, evas�o de divisas e falsifica��o de documentos. Uma das transa��es chegou a US$ 5 bilh�es. De acordo com o relat�rio da Pol�cia Federal, o "n�cleo duro" da organiza��o � liderado por Cl�udia Chater e familiares.

As investiga��es se iniciaram em 2016, quando o jordaniano Suleimsn Hamdan Al Helalat foi preso em flagrante no Aeroporto Internacional de Bras�lia, pelo uso de passaporte falso. As investiga��es sobre a origem do documento falso levaram � Cl�udia, apontada como fornecedora, n�o s� de Ismail, mas tamb�m de outros estrangeiros que tentaram entrar no Brasil com aux�lio do esquema

Na primeira fase da Opera��o, deflagrada em dezembro do ano passado, foram identificados integrantes da organiza��o que produzia documentos falsos. De acordo com o Minist�rio P�blico Federal, as buscas e apreens�es encontraram, em endere�os ligados a Cl�udia, "peti��es inclu�das em processos com pedido de nacionalidade brasileira a pessoas de origem �rabe".

Segundo a Procuradoria da Rep�blica do Distrito Federal, documentos em papel timbrado do escrit�rio Chater Advocacia & Consultoria com data posterior � pris�o do jordaniano que provocou as investiga��es, pediam a desist�ncia de "a��o que poderia conceder nacionalidade brasileira aos autores".

De acordo com o Minist�rio P�blico Federal, os pedidos de emiss�o de nacionalidade do escrit�rio de Cl�udia aos benefici�rios da organiza��o criminosa eram embasados por contas de energia e �gua, carteiras de trabalho, registros civis, certid�es de nascimento e t�tulo de eleitor falsos.

Cart�rios extrajudiciais em nove Estados foram alvo de buscas na segunda fase da opera��o por suspeitas de que funcion�rios integram o esquema criminoso.

O Minist�rio P�blico Federal divide a atua��o dos integrantes do grupo em cinco n�cleos: 1) Os l�deres, que seriam Cl�udia Chater e familiares; 2) O n�cleo de apoio, formado por advogados, contadores, empres�rios e outros integrantes que tamb�m tinham "papel de destaque", por auxiliarem na lavagem de dinheiro; 3) os especialistas em falsifica��o de documentos; 4) os respons�veis por ocultar a identidade dos verdadeiros donos dos im�veis comprados pela organiza��o; 5) agentes p�blicos.

O Minist�rio P�blico Federal destaca que as investiga��es podem ainda encontrar um esquema maior, "com ramifica��es em outros crimes".

Defesas

A defesa de Cl�udia Chater n�o respondeu aos questionamentos da reportagem. O espa�o est� aberto para manifesta��o.

O advogado de Ismail Suleiman, Grimoaldo Roberto de Resende, esclareceu que "a a��o penal ainda est� em curso e n�o tem senten�a". "Naturalmente, acredito em sua absolvi��o por estar convicto de que ele n�o agiu com dolo. Foi ouvido sem estar assistido por tradutor oficial e, por certo, n�o entendeu o alcance dos fatos e talvez n�o tenha sido entendido corretamente. Hoje, ele est� na Jord�nia e, acaso seja convocado, poder� comparecer", afirma o advogado.


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