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Estado de Minas

Bra�o direito de Cabral diz a Moro ter dinheiro em casa 'por quest�o pessoal'


postado em 28/04/2017 12:13 / atualizado em 28/04/2017 12:50

S�o Paulo - Interrogado pelo juiz federal S�rgio Moro, nesta quinta-feira, 27, o ex-secret�rio do Governo do Rio Wilson Carlos, bra�o direito do ex-governador S�rgio Cabral (PMDB), afirmou que preferia manter o dinheiro em casa do que deixar em bancos. Ele � r�u, ao lado do ex-governador, em a��o penal sobre propina de R$ 2,7 milh�es da Andrade Gutierrez a S�rgio Cabral sobre obras do Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj).

"Ao longo da minha vida sempre eu recorri a empr�stimos para equilibrar meu or�amento dom�stico, fosse em institui��es banc�rias ou mesmo em conhecidos, atrav�s de conhecidos", afirmou.

Segundo a den�ncia do Minist�rio P�blico Federal, Wilson Carlos era um dos controladores da conta corrente de propina de S�rgio Cabral. A acusa��o da for�a-tarefa da Lava Jato afirma que entre 13 de novembro de 2008 e 30 de mar�o de 2015, Wilson Carlos "realizou 3 compras e quitou 26 faturas de cart�o de cr�dito efetuando 61 pagamentos em esp�cie de vultosas quantias - cujos valores variaram entre R$ 1.450,00 e R$ 35 mil e somaram R$ 455.144,38".

Moro questionou Wilson Carlos sobre a compra de uma embarca��o Flexboat de R$ 264 mil por meio de dep�sitos banc�rios em esp�cie, sendo que 29 transa��es foram fracionadas em valores inferiores a R$ 10 mil.

"Eu solicitei a conhecidos que fizessem (...) Na verdade, eu adquiri esse empr�stimo com conhecidos e paguei ao longo dos meses subsequentes, dos 24 meses subsequentes a esses conhecidos. Eu solicitei que eles fizessem o dep�sito diretamente, o pagamento diretamente � Flexboat. Entendo que por serem pessoas atarefadas possam ter solicitado a portadores, boy para que fizessem o dep�sito, n�o sei exatamente", declarou.

O juiz da Lava Jato quis saber com quem Wilson Carlos pegou os empr�stimos. "Excel�ncia, eu vou me permitir preservar a identidade dessas pessoas, n�o queria expor, por mais que isso pudesse me prejudicar. N�o gostaria de expor as pessoas que me estenderam a m�o na hora que eu precisei", afirmou o bra�o direito de S�rgio Cabral. Wilson Carlos declarou n�o ter feito contrato de empr�stimo. "Empr�stimo entre amigos, entre conhecidos."

Moro questionou Carlos do porqu� de o ex-secret�rio n�o ter convocado os amigos como testemunhas no processo. "Excel�ncia, eu, na verdade, estabeleci com meus advogados que eu n�o quis trazer ningu�m nem como testemunhas, n�o quero expor ningu�m, n�o vou citar o nome de ningu�m", afirmou.

O ex-secret�rio relatou que pagou os empr�stimos "aos poucos". "Ia pagando em dinheiro. � importante deixar claro, Excel�ncia, eu sempre preferi ter meus recursos ao inv�s de deixar no banco, eu me senti sempre mais seguro desses recursos comigo. Ent�o, sempre que eu podia, eu sacava recursos do banco, dos meus proventos, e mantinha quando pagava minhas contas, eu mantinha esses recursos em minha posse", declarou.

"O sr tinha alguma coisa contra bancos?", perguntou Moro. "Eu preferia por uma quest�o pessoal manter recursos comigo do que deixar em banco", respondeu Wilson Carlos.


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