(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Alckmin critica quem 'desvirtua' e quer 'jogar a pol�tica fora'


postado em 28/04/2017 15:13

S�o Paulo, 28 - O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), fez nesta sexta-feira, 28, uma defesa de sua vida p�blica e criticou aqueles que "desvirtuam" a pol�tica e querem "jogar a pol�tica fora". Um dos alvos das dela��es da Odebrecht por supostamente ter usado dinheiro il�cito nas campanhas a governador de 2010 e 2014, Alckmin afirmou que tem uma vida modesta e que, mesmo "�s vezes" errando, seu objetivo � servir a popula��o.

Alckmin participou da cerim�nia de encerramento do Congresso Estadual dos Munic�pios, em Campos do Jord�o, no Vale do Para�ba. Ap�s relembrar sua carreira como vereador, prefeito, deputado e governador, o tucano disse que seu papel sempre foi servir ao interesse coletivo. "�s vezes a gente erra, �s vezes a gente n�o faz o melhor, mas a nossa tarefa � servir a nossa popula��o", disse o governador. Ele afirmou ainda que atualmente h� um "desvirtuamento" porque pessoas querem "jogar a pol�tica fora".

Ao enfatizar que tem uma "vida modesta", o tucano disse que ouviu de um governador que a Assembleia Legislativa de determinado Estado era toda representada por corpora��es e empresas. "N�o tenho r�dio, n�o tenho televis�o, n�o tenho empresa. � interesse p�blico. Ali�s, foi meu professor M�rio Covas ex-governador de SP, que foi defensor do interesse coletivo, das pessoas an�nimas, de trabalhar para aquele que mais precisa", declarou.

As declara��es foram feitas durante o discurso de encerramento do congresso, que reuniu prefeitos e outros pol�ticos em Campos do Jord�o, e foi transmitida pela internet na p�gina da Associa��o Paulista de Munic�pios.

Fazendo rela��o com uma hist�ria b�blica, Alckmin disse que � preciso ter esperan�a para chegar � Terra Prometida e superar as dificuldades que o Pa�s enfrenta. "� nosso dever suarmos a camisa, enfrentar as dificuldades para que o Pa�s possa retomar o rumo do crescimento, do emprego e da renda. Ao trabalho", conclamou ao fim do discurso.

Candidato

Cercado por prefeitos, secret�rios, deputados estaduais, federais e outros pol�ticos, Alckmin foi defendido publicamente das acusa��es feitas por delatores da Odebrecht no �mbito da Opera��o Lava Jato e saudado como candidato a presidente da Rep�blica em 2018 durante o congresso.

O presidente da Confedera��o Nacional de Munic�pios (CNM), Paulo Roberto Ziulkoski, que recebeu uma homenagem da entidade paulista das m�os do governador, elogiou o tucano e o citou como prov�vel candidato a presid�ncia da Rep�blica em 2018. Ele destacou que Alckmin j� foi prefeito, participou de v�rias marchas da CNM, foi candidato a presidente e "talvez venha a ser o ano que vem de novo".

J� o presidente da Associa��o Paulista dos Munic�pios, Carlos Alberto Cruz Filho, foi mais direto e disse que a vontade dos prefeitos do Estado � receb�-lo, "num futuro pr�ximo", como presidente da Rep�blica no evento. Ele conclamou os prefeitos presentes a, quando voltarem para seus munic�pios, dizerem � popula��o que o desejo � ter Alckmin como presidente. "Digam l� que n�s dissemos a ele que a nossa vontade, o nosso trabalho, a nossa luta, o nosso empenho, � que num futuro pr�ximo, para o bem do nosso Pa�s e do nosso povo, queremos receb�-lo aqui como presidente da Rep�blica do Brasil", declarou. "S�o Paulo � feliz com o governador que tem" e que Alckmin exerce o cargo como um "sacerd�cio" e com "reputa��o ilibada."

Cruz Filho afirmou ainda que hoje entende quando Alckmin pediu ao ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), quando disputava com o petista as elei��es presidenciais de 2006, para n�o medi-lo "com a sua r�gua". "Hoje quero dizer que a nossa r�gua � a r�gua do governador", falou.

O prefeito de Campos do Jord�o, Fred Guidoni (PSDB), falou ainda que Alckmin � "um exemplo para todos n�s, jovens pol�ticos" e que "reza todos os dias" para que o governador possa "fazer pelo Brasil" o que tem feito pelos munic�pios paulistas. "O senhor, como municipalista, com uma hist�ria de mais de 40 anos � frente do Estado de S�o Paulo como vereador, prefeito, deputado e governador, n�o precisa se preocupar com not�cia de Facebook, com mat�ria de jornal, porque isso n�o vai sujar a sua hist�ria como homem p�blico", disse o prefeito tucano.

As defesas a Alckmin partiram at� do presidente do Tribunal de Justi�a do Estado, Paulo Dimas Mascaretti, que classificou o governador como o "grande tutor" da pol�tica paulista. "N�s confiamos no senhor como grande tutor da pol�tica do nosso Estado, e o respeitamos pela sua hist�ria e pelas suas a��es, porque vemos sua biografia e temos aqui o testemunho das a��es no dia a dia l� no nosso tribunal", disse o jurista, que preside a Corte respons�vel por julgar os deputados estaduais e prefeitos paulistas citados nas dela��es da Odebrecht

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Cau� Macris (PSDB), tamb�m saiu em defesa de Alckmin enquanto defendia a classe pol�tica. "Eu tenho orgulho de ser pol�tico porque fa�o a pol�tica da maneira correta. Eu fa�o a pol�tica da maneira s�ria assim como este homem, que honra nosso Estado, tem 40 anos de vida p�blica, vida modesta, conduta ilibada e que governa nosso Estado com m�os de ferro", disse.

Citando termos que Alckmin j� usou para se defender das den�ncias, Macris refor�ou a necessidade de separar "o joio do trigo" nos casos de corrup��o envolvendo pol�ticos e disse que � necess�rio fazer com que aqueles que "lutam pela sociedade" consigam estar nos cargos.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)