S�o Paulo, 10 - O prefeito de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), manifestou nesta quarta-feira, 10, apoio ao juiz federal S�rgio Moro, � Opera��o Lava Jato e � "limpeza do Brasil". Nesta tarde, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva � interrogado pelo magistrado em Curitiba.
"A Justi�a tem que ser cumprida. E todo apoio � Lava Jato, todo apoio ao juiz S�rgio Moro, todo apoio � limpeza do Brasil, que os corruptos desapare�am do Brasil", afirmou, ap�s a inaugura��o do primeiro Centro Tempor�rio de Acolhimento (CTA) para moradores de rua da capital paulista.
O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), tamb�m se manifestou sobre o depoimento de Lula. "Ningu�m est� acima da lei. O Judici�rio tem que seguir o seu trabalho", disse Alckmin.
Alckmin, citado por delatores da Odebrecht, disse estar "absolutamente tranquilo sobre a cita��o de seu nome". O governador declarou ter "40 anos de vida p�blica honesta e o mesmo patrim�nio".
A den�ncia do Minist�rio P�blico Federal sustenta que Lula recebeu R$ 3,7 milh�es em benef�cio pr�prio - de um valor de R$ 87 milh�es de corrup��o - da empreiteira OAS, entre 2006 e 2012. As acusa��es contra Lula s�o relativas ao recebimento de vantagens il�citas da empreiteira por meio do triplex 164-A no Edif�cio Solaris, no Guaruj� (SP), e ao armazenamento de bens do acervo presidencial, mantido pela Granero de 2011 a 2016.
O Edif�cio Solaris era da Cooperativa Habitacional dos Banc�rios (Bancoop), a cooperativa fundada nos anos 1990 por um n�cleo do PT. Em dificuldade financeira, a Bancoop repassou para a OAS empreendimentos inacabados, o que provocou a revolta de milhares de cooperados. O ex-tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto foi presidente da Bancoop.
A ex-primeira-dama Marisa Let�cia (morta em 2017) assinou Termo de Ades�o e Compromisso de Participa��o com a Bancoop e adquiriu "uma cota-parte para a implanta��o do empreendimento ent�o denominado Mar Cant�brico", atual Solaris, em abril de 2005.
Em 2009, a Bancoop repassou o empreendimento � OAS e deu duas op��es aos cooperados: solicitar a devolu��o dos recursos financeiros integralizados no empreendimento ou adquirir uma unidade da OAS, por um valor pr�-estabelecido, utilizando, como parte do pagamento, o valor j� pago � Cooperativa. Em 2015, Marisa Let�cia pediu a restitui��o dos valores colocados no empreendimento.
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Doria manifesta apoio a Moro e defende 'limpeza do Brasil'
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