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Estado de Minas

Vias Marginais estressam rela��o entre Alckmin e Doria

Cotado como uma op��o do partido para a corrida presidencial de 2018, Doria tem incomodado auxiliares pr�ximos a Alckmin


postado em 11/05/2017 10:37 / atualizado em 11/05/2017 10:47

S�o Paulo - Duas situa��es envolvendo o mesmo tema, as Marginais do Pinheiros e do Tiet�, provocaram nos �ltimos dias um desgaste na rela��o entre o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, e seu afilhado pol�tico, o prefeito da capital, Jo�o Doria, ambos do PSDB.

O mal-estar teve in�cio h� duas semanas, com a divulga��o pela Pol�cia Militar de dados que mostram alta de 56% no n�mero de acidentes com v�timas no primeiro trimestre, quando Doria elevou os limites de velocidade nas vias, na compara��o com o mesmo per�odo de 2016.

Na segunda-feira, as autopistas voltaram � tona com a declara��o de Alckmin de que Doria estaria estudando fazer uma concess�o para a manuten��o das vias. Nenhum dos dois an�ncios teriam sido combinados com Doria e, em ambos os casos, houve rea��o de auxiliares do prefeito para reduzir os danos do que assessores de Doria j� classificam como "fogo amigo tucano".

Pego de surpresa e sem poder contestar publicamente as estat�sticas divulgadas pela PM, Doria atribuiu a m� not�cia � imprud�ncia dos motoristas e de motociclistas, e ressaltou que n�o h� estudos que fa�am uma rela��o direta entre o aumento de acidentes e as mudan�as nos limites de velocidade, que passaram de 70 km/h para 90 km/h em janeiro.

Internamente, no entanto, a divulga��o para a imprensa dos dados operacionais da PM, que n�o costumam ser usados para registro de ocorr�ncias, foi vista, no m�nimo, como provoca��o. Isso porque a divulga��o de dados relacionados a acidentes na cidade � feita oficialmente pela Companhia de Engenharia de Tr�fego (CET), n�o pela PM, que justificou a atitude pelo anivers�rio de 36 anos do Comando de Policiamento de Tr�nsito e pela inten��o de intensificar suas a��es nas vias.

2018


Cotado como uma op��o do partido para a corrida presidencial de 2018, Doria tem incomodado auxiliares pr�ximos a Alckmin. Oficialmente, a rela��o entre os dois continua inabal�vel, mas nos bastidores tanto a equipe da gest�o municipal como a estadual j� reclamam de a��es pontuais com potencial para prejudicar um ou outro.

A divulga��o por Alckmin de parte do que foi discutido em uma reuni�o fechada com Doria no Pal�cio dos Bandeirantes, na segunda, por exemplo, n�o estava no script do prefeito, o que gerou mal entendidos que precisaram ser desfeitos ainda no dia seguinte. Na ter�a, ap�s admitir que estuda a possibilidade de conceder as Marginais � iniciativa privada, em sintonia com o que havia dito o governador, Doria negou a hip�tese e afirmou que a administra��o das vias permanecer� apenas sob o comando da Prefeitura. Mas, apesar de desmentido, Alckmin voltou ontem a citar a ideia publicamente.

Para Doria, foi apenas um desencontro de palavras, que em nada prejudica a rela��o entre os dois. "Est� tudo �timo conosco. N�o h� nenhuma hip�tese de ru�do entre n�s ou qualquer tipo de afastamento. A minha rela��o com o governador � a mais positiva, pr�xima e afetuosa poss�vel", afirmou o prefeito.

De estilo mais contido e com fama de fechado, Alckmin tem adotado a mesma linha para falar do aliado - disse ontem que est� tudo �timo entre os dois -, mesmo quando se incomoda com alguma atitude de Doria, como na abertura da Agrishow, feira internacional de tecnologia agr�cola realizada em Ribeir�o Preto todos os anos. O evento, que tradicionalmente re�ne pr�-candidatos, contou com o prefeito da capital neste ano.

Os dois n�o se encontraram, o que levantou ainda mais coment�rios sobre um suposto racha. Um dos secret�rios de Alckmin chegou a fazer piadas com a ida de Doria ao interior.

EUA


Na contram�o do que chamam de "boatos", Alckmin e Doria estar�o juntos semana que vem nos Estados Unidos. O prefeito receber�, no dia 16, o pr�mio de "homem do ano" pela C�mara Americana de Com�rcio Brasil-Estados Unidos. No dia seguinte, ser� a vez de Alckmin ser a estrela do evento promovido pelo Lide, o grupo empresarial criado pelo prefeito, em caf� da manh� com 200 empres�rios dos dois pa�ses.


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