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Estado de Minas

Depoimento de Lula n�o teve nenhuma consist�ncia, diz procurador da Lava-Jato

O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima avaliou que o depoimento 'transcorreu como tinha que transcorrer'


postado em 11/05/2017 14:33

O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos principais nomes da for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato no Minist�rio P�blico Federal (MPF), afirmou nesta quinta-feira, que o depoimento do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva ao juiz S�rgio Moro, nesta quarta-feira, em Curitiba, n�o teve nenhuma consist�ncia e � positivo para a acusa��o.

No dia seguinte ao encontro com Lula no pr�dio da Justi�a Federal, o procurador, que estava na sala do interrogat�rio na tarde de quarta, lamentou o fato de o petista ter imputado � ex-primeira-dama Marisa Let�cia, morta em fevereiro, a inten��o de adquirir o tr�plex no Guaruj� (SP), objeto da a��o penal, como investimento.

"No geral, eu n�o vi nenhuma consist�ncia nas alega��es (de Lula). Infelizmente, as afirma��es em rela��o � Dona Marisa a responsabilizando por tudo � um tanto triste de se ver feitas nesse momento at� porque, como o ex-presidente disse, ela n�o est� a� para se defender", afirmou.

O procurador avaliou que o depoimento "transcorreu como tinha que transcorrer" e criticou os advogados do petista por ter criticado o MPF e acusado os procuradores e o juiz S�rgio Moro de terem feito perguntas que n�o constam na den�ncia. "Talvez a defesa devesse olhar os autos com mais cuidado", disse.

Para Santos Lima, a afirma��o dada pelos advogados de Lula em coletiva de imprensa ap�s a audi�ncia sobre a atua��o de Moro e do MPF no interrogat�rio "talvez sirva para confundir" e � "inadmiss�vel". "Para n�s, ela � absolutamente sem sentido e capciosa", completou.

Comentando o embate travado entre Lula e Moro quando o juiz questionou o r�u sobre afirma��es feitas na semana passada, quando o petista disse que prenderia quem hoje "inventa mentiras contra ele", o procurador minimizou os efeitos das declara��es de Lula. "Presidente n�o manda prender. Ent�o isso era uma coisa que s� podia ser uma forma de se expressar um pouco mais eloquente", comentou.

O procurador afirmou que, obrigatoriamente, o MPF vai pedir mais dilig�ncias antes das alega��es finais no processo. Santos Lima disse que os procuradores est�o definindo neste momento o conte�do dos pr�ximos pedidos � Justi�a.


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