(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Por Fl�via Piovesan, Brasil paga d�vida de US$ 8 milh�es com �rg�o internacional


postado em 15/05/2017 09:49 / atualizado em 15/05/2017 10:04

Bras�lia - Em um momento de fortes restri��es or�ament�rias, a campanha da secret�ria especial de Direitos Humanos, Fl�via Piovesan, n�o vai sair barata para o governo. A candidatura foi lan�ada pouco antes de o governo brasileiro quitar uma d�vida de cerca de US$ 8 milh�es que tinha com a Organiza��o dos Estados Americanos (OEA).

A d�vida, estimada pelo jornal Folha de S.Paulo, come�ou no governo Dilma Rousseff, que em 2011 decidiu retirar seu representante na organiza��o e suspender as contribui��es depois que a Comiss�o Interamericana de Direitos Humanos aprovou medida cautelar contra a constru��o da Hidrel�trica de Belo Monte, uma obra atacada por entidades de direitos humanos no Pa�s. Fl�via se empenhou diretamente junto ao Minist�rio do Planejamento para garantir os recursos.

Ela contou com os esfor�os do embaixador brasileiro na OEA, Jos� Luiz Machado e Costa, para tentar neutralizar as rea��es contr�rias � sua candidatura. � Machado e Costa tamb�m quem renegociou a d�vida do Brasil na entidade para permitir a escolha de Fl�via.

Repudiada pela rede das mais importantes entidades de direitos humanos do Pa�s, a candidatura de Fl�via a uma vaga na Comiss�o Interamericana de Direitos Humanos foi oficializada pelo ministro das Rela��es Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, no dia 30 de mar�o.

A indica��o n�o � autom�tica. Ela concorrer� a uma das tr�s vagas abertas com representantes da Argentina, do Chile, dos Estados Unidos, do M�xico e do Uruguai para o mandato de 2018 a 2021. A corte tem sete membros. A elei��o ocorrer� na Assembleia-Geral da OEA, na Cidade do M�xico, entre os dias 19 e 21 de junho. Uma das vagas abertas � ocupada atualmente por Paulo Vanucchi, indicado pelo governo Dilma Rousseff, que deixar� a corte em 2018.

Sil�ncio


H� duas semanas, a reportagem voltou a procurar a secret�ria especial de Direitos Humanos, na ocasi�o para esclarecer o baixo n�mero de viagens de "miss�es" para �reas de conflito e as escalas para S�o Paulo, onde tem resid�ncia. Ela evitou novas respostas.

Tamb�m n�o respondeu se a falta de di�logo com �ndios, com moradores de favelas e com camponeses n�o impede seu projeto de ocupar vaga na Corte Interamericana de Direitos Humanos. Em mais uma viagem de campanha a Washington, no come�o deste m�s, deslocamento que n�o est� inclu�do no levantamento obtido por meio da Lei de Acesso � Informa��o, ela foi questionada pela imprensa sobre problemas enfrentados por trabalhadores rurais, mas n�o quis comentar.

Campanha


Enquanto viola��es se agravam no Brasil e nos pa�ses vizinhos, Fl�via se manteve focada na campanha. Ao Valor, ela disse que se reuniu com diplomatas venezuelanos para pedir votos e saiu "quase aos prantos de emo��o pela t�nica do di�logo". No encontro n�o se discutiu a s�rie de mortes ocorrida em protestos contra o governo Maduro.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)