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Estado de Minas

Padilha e Moreira defendem Temer em v�deos e dizem que o Brasil 'n�o pode parar'


postado em 18/05/2017 07:49

Bras�lia, 18 - Os ministros do chamado "n�cleo duro" do presidente Michel Temer gravaram v�deos para as redes sociais na madrugada desta quinta-feira, 18, fazendo a defesa do governo e dizendo que o Pa�s n�o pode parar. A estrat�gia foi usada para rebater as acusa��es de que Temer teria dado aval para compra do sil�ncio do ex-presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), conforme acusou o executivo da JBS, Joesley Batista, em sua dela��o premiada.

Os v�deos foram gravadas por volta das 1h30 desta quinta-feira no Pal�cio do Jaburu, resid�ncia oficial de Temer. O presidente, que na quarta se manifestou por nota negando a vers�o do empres�rio, ainda n�o gravou, mas, segundo fontes do Planalto, o far� "no momento oportuno".

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, destaca em sua fala que a semana estava sendo positiva para o governo e reconhece que foi abalada com a informa��o. "Essa semana a cada dia n�s t�nhamos uma manchete altamente positiva para o Brasil. Era o PIB que crescia, era o juro que caia, era a infla��o que caia, era a gera��o de empregos", disse, destacando o n�mero do IBGE em que o Pa�s gerou em abril 59 mil novos postos de trabalho.

"Pois bem, tudo vinha numa corrente altamente positiva em favor do governo, em favor do Brasil, em favor dos brasileiros. Surge, no entanto, mais uma dela��o premiada. E essa dela��o traz fatos que t�m que ser sim investigados, tem que ser sim explicados, mas n�o se tem ningu�m condenado antecipadamente", diz o ministro da Casa Civil.

Padilha afirma ainda que � preciso "ver o que efetivamente foi dito" e que o Judici�rio que se encarregar� das eventuais puni��es. "O Poder Judici�rio se encarrega daquilo da quest�o das dela��es. Nos o governo temos que nos encarregar de governar. O Brasil, os brasileiros n�o querem parar. N�o v�o parar. O Brasil n�o vai parar", finaliza no v�deo, para frisar a estrat�gia de que o governo continuar� trabalhando normalmente.

J� o ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Moreira Franco, que � o respons�vel pela comunica��o do governo, ressalta em seu v�deo que o governo foi ontem "surpreendido" pela dela��o "de um empres�rio", diz que � preciso manter "muita serenidade" e tamb�m refor�a o mote da estrat�gia de que "o Brasil n�o pode parar".

"Essa dela��o precisa ser tratada, vista, investigada. O Poder judici�rio deve continuar a cumprir com sua obriga��o, n�s temos que respeitar todo o procedimento dele. Mas, o Poder Executivo e Legislativo tamb�m devem continuar a fazer o que tem ser feito", diz Moreira.

Diante a da press�o de aliados e do reconhecimento de interlocutores do governo de que as reformas em curso ser�o afetadas pela dela��o da JBS, Moreira faz um apelo e diz que "o Executivo e o Legislativo t�m que tirar o Brasil da maior crise econ�mica da nossa hist�ria".

"O Legislativo votando as reformas e o Executivo fazendo as proposi��es de mudan�a na pol�tica econ�mica que permitiram que tivessem uma baixa da infla��o, queda juros, voltou a ter emprego formal", diz. "Por isso � fundamental que n�s tenhamos muita serenidade, fa�amos o esfor�o de nos manter unidos com um �nico objetivo: o Brasil n�o pode parar para nos possamos retomar o crescimento e a gera��o de emprego e renda", diz Moreira, afirmando que o Brasil quer voltar a ser a na��o que d� esperan�a por "dias melhores" �s fam�lias.

O ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, e o l�der do governo no Senado, Romero Juc�, tamb�m gravaram mensagens defendendo a ideia "de que o Brasil n�o pode parar".

(Carla Ara�jo)


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