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Estado de Minas

Advogado de Lula dizem que convocar elei��o pode ser '�nica forma' de sanar crise


postado em 18/05/2017 11:07 / atualizado em 18/05/2017 11:44

Convocar elei��es "talvez seja a �nica forma de resolver as alega��es que existem contra o presidente (Michel Temer)". O coment�rio � de Geoffrey Robertson, advogado do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva no exterior e que, nesta quinta-feira, 18, anuncia que est� apresentando novos documentos para refor�ar sua queixa na ONU de que existe uma persegui��o contra Lula no Brasil.

Sua afirma��o vem um dia depois que foi revelado o suposto envolvimento do presidente Temer e conversas com executivos da JBS. Para o jurista, "as ruas no Brasil est�o pedindo elei��es".

O advogado levantou a tese da elei��o ao atualizar a imprensa internacional, em Genebra, sobre a queixa que ele apresentou ao Comit� de Direitos Humanos da ONU em julho de 2016 sobre a parcialidade da investiga��o sobre Lula. Para ele, o ex-presidente "deve ser condenado" diante do que ele chama de um "comportamento parcial" do juiz federal S�rgio Moro.

"Lula n�o quer imunidade nem impunidade", garantiu. Ao falar com a imprensa estrangeira nesta quinta-feira, os advogados apontam que a ONU "aceitou" a peti��o do ex-presidente e que agora a equipe legal vai entregar respostas finais �s perguntas realizadas pelos peritos, assim como evid�ncias de "novos abusos cometidos" contra Lula pelo sistema judici�rio brasileiro. A coletiva em Genebra foi anunciada como "a persegui��o contra Lula".

Robertson, por�m, criticou a Justi�a brasileira, dizendo que o sistema � "louco" e que Lula, depois de deixar o governo "viveu de forma muito modesta, na periferia de S�o Paulo". "Ele � famoso por n�o ter refei��es luxuosas ou viagens. Nenhuma conta no exterior menciona Lula. At� o apartamento que ele supostamente ganhou � bem modesto em praia de segunda categoria", disse, em refer�ncia ao tr�plex no Guaruj�.

Para a advogada de Lula Valeska Teixeira, o processo contra Lula "quer afetar o calend�rio eleitoral". Segundo ela, o depoimento do ex-presidente "n�o atende padr�o internacional" e Moro "n�o nos deixou produzir evid�ncias". "N�o h� presun��o de inoc�ncia no Brasil. Mas presun��o de culpa", insistiu Robertson

Atraso

Apesar da press�o, a agenda de casos que ser�o avaliados pelo Comit� de Direitos Humanos da ONU em julho n�o inclui a queixa formada pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva contra a Judici�rio brasileiro. Dados obtidos com exclusividade pelo jornal

O Estado de S. Paulo

e pelo

Broadcast

, servi�o de not�cias em tempo real do Grupo Estado, revelam que o �rg�o n�o cita o caso do ex-presidente em sua lista de temas a serem tratados em sua pr�xima sess�o.

Em julho de 2016, os advogados acusavam o juiz S�rgio Moro na ONU de n�o estar sendo imparcial no julgamento do ex-presidente e apontam que os direitos de Lula est�o sendo amea�ados no Brasil. Em outubro, a ONU aceitou avaliar o caso e deu at� o dia 27 de janeiro deste ano para que o governo respondesse.

A entidade, por�m, j� deixou claro que n�o avalia ainda o conte�do da queixa. Mas apenas se a ONU tem o direito ou n�o de examinar e fazer suas recomenda��es. De acordo com a entidade, o caso pode levar dois anos para ser examinado.

O Comit� da ONU, que se re�ne em julho, n�o tratar� do caso. "O caso n�o est� na agenda da pr�xima sess�o do Comit�, que ocorre em julho", declarou num e-mail o departamento de imprensa do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos.

Para que o tema n�o seja deixado para 2018, a �ltima oportunidade que os advogados ter�o ser� a da inclus�o da queixa na lista de casos a serem tratados na reuni�o do Comit� de outubro deste ano, a �ltima sess�o de 2017. A reportagem confirmou que a agenda do �rg�o para o segundo semestre n�o est� definida.


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