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Estado de Minas

'Se n�o tenho apoio do Congresso, t� ferrado', disse Temer em �udio


postado em 18/05/2017 20:13 / atualizado em 18/05/2017 21:37

Em di�logo gravado em mar�o pelo empres�rio Joesley Batista como parte de acordo de dela��o premiada, o presidente da Rep�blica, Michel Temer (PMDB), fez uma ampla defesa dos seus dez primeiros meses de mandato, criticou a oposi��o e disse acreditar no sucesso com as reformas defendidas pelo governo. Mas admitiu, no entanto, ser imprescind�vel o apoio do Congresso.

"Se n�o tenho apoio do Congresso, t� ferrado", disse Temer a Joesley Batista, sem saber que estava sendo gravado, no in�cio da grava��o.

"Primeiro que voc� sabe que eu t� fazendo dez meses. Parece que foi ontem, n�? Parece que foi ontem e parece uma eternidade, as duas coisas. Segundo que tem uma oposi��o muito rasa, uma oposi��o horr�vel. No come�o, eles lan�aram: 'Golpe, golpe, golpe'. N�o passou. A� 'a economia n�o vai dar certo'. Come�ou a dar certo. Ent�o, os caras est�o num desespero. Tem que ter apoio no Congresso. Se n�o tenho apoio do congresso, t� ferrado."

O presidente insistiu ao empres�rio que a crise econ�mica ficaria para tr�s. Citou reformas como a que imp�s o teto de gastos, entre outras aprova��es conseguidas, como a prorroga��o da Desvincula��o de Receitas da Uni�o (DRU). "Vamos chegar, � isso mesmo, vamos chegar no fim deste ano olhando para frente".

O �udio foi oferecido � imprensa pelo Supremo Tribunal Federal na noite desta quinta-feira, 18, ap�s a homologa��o do acordo de dela��o premiada dos irm�os Joesley e Wesley Batista, donos da JBS e da holding J & F.

No momento em que o �udio chegou � imprensa, o presidente j� sofria fortes cr�ticas tanto da base do governo quanto da oposi��o. Tr�s ministros j� haviam dado declara��es sobre a inten��o de deixar o governo.

O empres�rio Joesley Batista falou sobre a melhoria da perspectiva da economia. "Muita coisa muito r�pido. E tamb�m baixou o juro muito r�pido. Porque a expectativa foi muito r�pido, n�, a revers�o da expectativa", disse.

Em seguida, o delator comenta que h� tempos n�o via o presidente e passou a falar sobre encontros com representantes do n�cleo duro do governo com quem mantinha contato, como Eliseu Padilha (PMDB), ministro da Casa Civil, e Geddel Vieira Lima (PMDB), que era ministro da Secretaria de Governo e caiu no fim de novembro ap�s pol�mica com o ent�o ministro da Cultura, Marcelo Calero, sobre um pr�dio em Salvador. S� mais adiante na conversa ele fala sobre Eduardo Cunha, deputado cassado.

Ou�a o �udio:


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