A c�pula do PT defende que o partido aposte todas suas fichas nas mobiliza��es populares pela realiza��o de elei��es diretas para uma eventual sucess�o do presidente Michel Temer. No entanto, setores influentes da bancada do partido na C�mara j� tra�am estrat�gias para o caso de um col�gio eleitoral no Congresso.
Segundo um parlamentar petista, a decis�o sobre as reformas deveria ficar para o pr�ximo presidente eleito pelo voto popular e com legitimidade das urnas para faze-las ou n�o.
A ideia parte do mesmo setor da bancada petista que defendia apoio a Rodrigo Maia (DEM-RJ) na elei��o para a presid�ncia da C�mara, em julho do ano passado, com aval do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, mas foi obrigada a recuar diante da press�o da milit�ncia.
Voto popular
A hip�tese enfrenta oposi��o da c�pula partid�ria que, reunida em car�ter excepcional anteontem em S�o Paulo, aprovou resolu��o que rejeita qualquer alternativa que n�o seja pelo voto popular. Setores da bancada tamb�m s�o contra. “Nosso caminho � o das elei��es diretas”, disse o deputado Paulo Teixeira (PT-SP).Para a c�pula petista, a possibilidade de participar de um col�gio eleitoral pode esvaziar o principal ativo pol�tico acumulado pelo partido ap�s deixar o governo: a reconcilia��o com movimentos sociais.
Na quarta-feira, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) vai apresentar na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a do Senado parecer favor�vel � PEC que prev� elei��es diretas em caso de vac�ncia da Presid�ncia at� um ano antes do fim do mandato. Hoje, o prazo � de dois anos. “N�o vamos participar de nenhum pacto que seja feito sem a participa��o do povo.”