S�o Paulo, 20 - O ex-presidente Lula afirmou que a puni��o de empres�rios que cometeram atos il�citos n�o pode prejudicar as empresas. "Tem de punir empres�rio que roubou? Tem, mas n�o pode destruir a empresa, porque quem paga � o trabalhador que n�o tem nada que ver com isso", disse, mencionando as perdas de vagas na constru��o civil e na ind�stria naval.
Lula defendeu que as investiga��es respeitem o Estado de Direito. "N�o queremos virar um estado policial, respeitem as leis. Defendemos que as acusa��es sejam democraticamente julgadas. Vale PT, PMDB, procuradores, ju�zes, papa, todo mundo. Lei � lei. N�o existe nenhuma institui��o maior que a outra." Segundo ele, o PT pode ensinar a combater a corrup��o com os mecanismos criados durante os anos em que a sigla esteve no poder.
Durante seu discurso na posse da dire��o do diret�rio municipal de S�o Bernardo do Campo, no ABC Paulista, na manh� deste s�bado (20), transmitida por sua p�gina no Facebook, Lula tamb�m mencionou o processo de impeachment da ex-presidente Dilma, chamando-o de "golpe", e o correlacionou com a atual crise econ�mica.
"At� um tempo atr�s, o Brasil era o Pa�s mais otimista do planeta Terra. T�nhamos a expectativa que, em 2016, o Brasil seria a 5� economia do mundo. Lamentavelmente, isso n�o aconteceu. O golpe fez com que o Brasil chegasse aonde chegou."
O petista ainda afirmou que o objetivo do "golpe" n�o era melhorar o Pa�s ou combater a corrup��o, mas sim, segundo ele, por uma vontade de "entregar a economia ao capital estrangeiro".
(Tha�s Barcellos e Aline Bronzati)