Ato de centrais pedir� ren�ncia e elei��o direta

S�o Paulo, 21 - A Frente Brasil Popular e o Povo Sem Medo saem �s ruas do Pa�s neste domingo para pedir "Fora, Temer" e "diretas j�". Os atos devem se espalhar por, ao menos, 20 cidades brasileiras. Em S�o Paulo, ser� �s 15 horas, no v�o livre do Museu de Arte de S�o Paulo (Masp), na Avenida Paulista. Est�o previstos protestos fora do Brasil, em cidades como Nova York e Bogot�.

A manifesta��o foi marcada no contexto da crise pol�tica que levou o Supremo Tribunal Federal (STF) a investigar o presidente Michel Temer por suspeita de crimes de corrup��o passiva, organiza��o criminosa e obstru��o da Justi�a.

Grupos que atuaram pelo impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff, como Movimento Brasil Livre (MBL) e Vem Pra Rua, tamb�m chegaram a marcar protestos para o mesmo dia e hor�rio, mas recuaram alegando preocupa��es com a seguran�a.

"Estamos esperando uma grande mobiliza��o no Pa�s. O governo, que j� era ileg�timo, perdeu sua sustenta��o pol�tica e deve cair. Vamos deixar claro que n�o admitimos outra solu��o que n�o seja as elei��es diretas", disse Guilherme Boulos, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que integra a frente.

Em algumas cidades, as manifesta��es de hoje est�o marcadas para come�ar de manh�.

Em Belo Horizonte, o ato est� previsto para as 9 horas; j� em Porto Alegre e Goi�nia, o protesto come�a uma hora mais tarde. Em S�o Paulo, a manifesta��o no v�o Livre do Masp deve ter in�cio �s 15 horas. A organiza��o decidiu que n�o haver� caminhada em dire��o ao centro ou qualquer outra regi�o da cidade. O ato ir� permanecer concentrado no museu e arredores.

"A ideia � mostrar que o povo exige diretas j�. Um Congresso como o que temos hoje n�o pode escolher o pr�ximo presidente. A sa�da da crise est� na realiza��o das elei��es ainda este ano, o mais r�pido poss�vel", disse o presidente da CUT em S�o Paulo, Douglas Izzo. "Vamos marcar posi��o contra as reformas", acrescenta.

Al�m da CUT e dos movimentos sociais (como MTST, MST e outros), a manifesta��o conta com ades�o da For�a Sindical. A central, que j� esteve muito ligada ao governo, quer marcar sua posi��o contra a reforma trabalhista e por uma "sa�da democr�tica" para a crise pol�tica.

Pelo Twitter, Jo�o Carlos, o Juruna, secret�rio-geral da For�a, escreveu: "A For�a Sindical decidiu participar das manifesta��es de domingo e fortalecer o 'nenhum direito a menos' e garantir uma sa�da democr�tica".

(Gilberto Amendola e Valmar Hupsel Filho)