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Estado de Minas

'Falta qualidade intelectual e moral a A�cio', diz tio do tucano


postado em 23/05/2017 08:07 / atualizado em 23/05/2017 08:23

S�o Paulo, 23 - O desembargador aposentado Lauro Pacheco de Medeiros Filho, pai de Frederico Pacheco de Medeiros, o Fred, primo do senador afastado A�cio Neves (PSDB-MG), afirmou que "falta qualidade moral e intelectual" ao tucano. Fred foi preso na Opera��o Patmos, na quinta-feira passada, 18, ap�s ser filmado buscando uma mala com R$ 500 mil - o dinheiro seria propina da JBS, supostamente a pedido de A�cio.

Nesta segunda-feira, 22, o pai de Fred usou a internet para atacar A�cio. "A�cio: meu filho Frederico Pacheco de Medeiros est� preso por causa de sua lealdade a voc�, seu primo. Ele tem um �timo car�ter, ao contr�rio de voc�, que acaba de demonstrar n�o ter, usando uma express�o de seu av� Tancredo Neves, 'um m�nimo de cerim�nia com os escr�pulos'."

Medeiros escreveu, ainda. "Falta-lhe, A�cio, qualidade moral e intelectual para o exerc�cio do cargo que disputou de presidente da Rep�blica. Para o bem do Brasil, sua carreira pol�tica est� encerrada."

Ao telefone, ele repetiu o desabafo e, com voz embargada, disse que a fam�lia est� chocada com a forma com que A�cio referia-se ao primo nas grava��es.

O trecho sobre quem seria o respons�vel para retirar o dinheiro da propina da JBS foi o que mais "incomodou" Medeiros e a fam�lia. "Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer dela��o (...) Vai ser o Fred com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de l� e vai no cara", disse A�cio na conversa com Joesley Batista, dono da JBS.

Segundo a investiga��o, a propina acertada entre o empres�rio e A�cio era de R$ 2 milh�es. Segundo investiga��es, em pelo menos duas ocasi�es Fred foi pessoalmente � sede da JBS para buscar parte da propina acertada para o primo.

No texto publicado nas redes sociais, Lauro Pacheco de Medeiros Filho seguiu. "Vejo agora, A�cio, que voc� n�o faz jus � mem�ria de seu saudoso pai, o deputado A�cio Cunha."

Defesa

A reportagem procurou o senador afastado para ouvi-lo sobre a mensagem do seu tio. Nota divulgada na semana passada pelo advogado de A�cio, Jos� Eduardo Alckmin, afirmou que o "di�logo se deu numa rela��o entre pessoas privadas, no qual o senador solicitou apoio para cobrir custos de sua defesa, j� que n�o dispunha de recursos para tal".

No mesmo comunicado, o senador afastado ainda disse lamentar os "termos inadequados que usou na conversa gravada, j� tendo se manifestado diretamente junto a cada um dos companheiros e autoridades mencionados." O tucano tamb�m afirmou que n�o houve "contrapartida".

"O delator prop�s, j� atendendo aos interesses de sua dela��o, emprestar recursos l�citos provenientes de sua empresa, o que ocorreu sem qualquer contrapartida, sem qualquer ato que possa ser considerado ilegal ou que tenha qualquer rela��o com o setor p�blico." As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.

(Julia Affonso, Luiz Vassallo, Lucas Baldez e Gilberto Amendola)


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