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Estado de Minas

Defesa de Temer quer dividir inqu�rito e questionar preven��o de Fachin


postado em 23/05/2017 14:13

Bras�lia, 23 - A defesa do presidente Michel Temer estuda pedir a separa��o do inqu�rito que investiga o peemedebista e o senador afastado A�cio Neves (PSDB-MG) e questionar a preven��o do ministro Edson Fachin, relator da Opera��o Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, de conduzir o caso.

As declara��es foram dadas pelo advogado do presidente, o criminalista Antonio Cl�udio Mariz de Oliveira, ap�s um encontro com Fachin no STF.

O advogado afirmou que a equipe que defende Temer ainda est� estudando a quest�o, mas defendeu que n�o h� por que A�cio e Temer serem investigados juntos. "Eu acho que n�o h� conex�o f�tica nem probat�ria entre a quest�o que envolve o A�cio e que envolve o presidente", disse.

Temer, A�cio e o deputado federal afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) ser�o investigados em conjunto, no mesmo inqu�rito, com base nas dela��es dos irm�os Joesley Batista e Wesley Batista, propriet�rios do grupo JBS.

Outra estrat�gia analisada pelo advogado � questionar a chamada "preven��o", isto �, o fato de o inqu�rito ter sido encaminhado sem sorteio a Fachin, respons�vel pelas investiga��es referentes � Lava Jato na Corte. O advogado afirma que a investiga��o n�o tem rela��o com o esquema de corrup��o da Petrobr�s.

"A quest�o levantada poder� mostrar que n�o h� nenhuma conex�o do presidente Michel Temer com essas quest�es de Petrobr�s e Lava Jato. Se houver a redistribui��o, eu tor�o que caia com ele (Fachin). A quest�o n�o � com ele", disse.

Crimes

Temer est� sendo investigado por tr�s crimes: corrup��o passiva, obstru��o � investiga��o de organiza��o criminosa e participa��o em organiza��o criminosa. Em sua fala, Mariz afirmou ainda que n�o existe crime de obstru��o de Justi�a. "Voc� abre o C�digo Penal, e n�o nenhum crime com esse nome, e nenhum com conte�do de obstru��o de Justi�a", disse.

A Procuradoria-Geral da Rep�blica, no entanto, investiga o presidente com base na lei que define organiza��o criminosa e regulamenta as dela��es premiadas.

Mariz tamb�m voltou a afirmar que procurou Fachin para esclarecer que a defesa de Temer jamais teve a inten��o de suspender a tramita��o do inqu�rito. Segundo ele, o pedido feito era para que a investiga��o fosse paralisada at� a realiza��o da per�cia no grava��o feita pelo empres�rio Joesley Batista na conversa com Temer. "O presidente quer o inqu�rito e quer um inqu�rito r�pido, o Pa�s est� parado", afirmou.

(Isadora Peron e Breno Pires)


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