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Estado de Minas

Oposi��o e governo travam cabo de guerra na CCJ da C�mara sobre PEC das diretas

Discuss�o entre oposi��o e governistas ocorreu na manh� desta quarta-feira


postado em 24/05/2017 12:43 / atualizado em 24/05/2017 13:00

Bras�lia - Governo e oposi��o travaram um cabo de guerra na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) da C�mara na manh� desta quarta-feira, 24. Os oposicionistas querem a retomada da discuss�o da Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) que permite elei��es diretas em caso de vac�ncia da presid�ncia da Rep�blica. Por ordem do Pal�cio do Planalto, os governistas est�o pressionando o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), a n�o incluir a proposta na pauta.

A sess�o da manh� foi transferida para o gabinete de Pacheco, onde os oposicionistas apresentaram um requerimento com um ter�o de assinaturas apoiando a convoca��o de sess�o extraordin�ria com a PEC como tema �nico. A oposi��o argumenta que a convoca��o � autom�tica porque tem as assinaturas necess�rias.

Pacheco chegou a sinalizar que poderia convocar a sess�o exclusiva para a pr�xima semana, mas os governistas chegaram e impediram o acordo. Segundo deputados da oposi��o que participaram da reuni�o, o l�der do governo no Congresso, deputado Andr� Moura (PSC-SE), informou que a orienta��o do Pal�cio do Planalto era de que n�o houvesse discuss�o de elei��es diretas no Congresso. "Governo que obstrui � governo que acabou", disse o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ).

Na ter�a, a base governista manobrou para evitar que a discuss�o avan�asse. Al�m da obstru��o, os aliados do governo contaram com o in�cio da Ordem do Dia no plen�rio, o que permitiu com que o debate fosse interrompido. Pacheco retirou o tema da pauta desta quarta-feira, mas a oposi��o tamb�m tem pronto um requerimento para incluir a PEC na pauta.

A oposi��o concluiu que o governo n�o tem maioria na CCJ para derrotar a PEC. "O governo est� com medo de ser derrotado", afirmou o deputado J�lio Delgado (PSB-MG).

A tropa de choque do governo foi chamada �s pressas ao gabinete da CCJ. Moura disse que a PEC serve de palanque pol�tico para a oposi��o e que o governo entende que a proposta n�o cabe neste momento. "N�o tem por que mudar as regras", justificou.

Moura insistiu que a governabilidade est� garantida no Congresso, tanto que o governo conseguiu aprovar mat�rias no plen�rio na ter�a. "N�o podemos fazer dessa PEC um cavalo de batalha", declarou.

A sess�o plen�ria da CCJ foi aberta no in�cio da tarde, com duas horas de atraso.


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