(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Manifesta��o em Bras�lia terminou com depreda��o e feridos

A PM vai abrir inqu�rito para investigar os policiais filmados com arma de fogo na m�o e informou que a conduta n�o � procedimento adotado em protestos


postado em 25/05/2017 07:37 / atualizado em 25/05/2017 08:07

Ver galeria . 15 Fotos AFP/Agências Brasil e Senado
(foto: AFP/Ag�ncias Brasil e Senado )

Bras�lia - O ato realizado por nove centrais sindicais para pedir a ren�ncia do presidente Michel Temer e protestar contra as reformas da Previd�ncia e trabalhista terminou nesta quarta-feira, 24, em confronto e vandalismo na Esplanada dos Minist�rios, em Bras�lia. Manifestantes depredaram oito pr�dios p�blicos, al�m da Catedral, destru�ram pontos de �nibus e atearam fogo em banheiros qu�micos. Segundo a Secretaria de Seguran�a do Distrito Federal, 49 pessoas ficaram feridas - uma delas por arma de fogo - e oito foram presas.

Entre os feridos, oito s�o policiais militares. O estudante Vitor Rodrigues Fregulia, de 21 anos, teve ferimentos na m�o ap�s a explos�o de um roj�o, passou por cirurgia no Hospital de Base e seu estado de sa�de era est�vel na noite de quarta. At� a conclus�o desta edi��o, pelo menos dois manifestantes continuavam internados. O rep�rter fotogr�fico do Estado Wilton J�nior foi atingido por estilha�os de uma bomba e quebrou um dedo do p�.

A PM vai abrir inqu�rito para investigar os policiais filmados com arma de fogo na m�o e informou que a conduta n�o � procedimento adotado em protestos. At� a noite de ontem, ainda n�o havia sido identificado o autor do disparo que atingiu um manifestante no maxilar.

A Pol�cia Civil instaurou 12 procedimentos. De acordo com a Secretaria de Seguran�a, a manifesta��o reuniu 45 mil pessoas. O ato come�ou pac�fico, por volta do meio-dia, mas saiu do controle das centrais - entre os organizadores estavam Central �nica dos Trabalhadores (CUT) e For�a Sindical.

Bombas de g�s e spray de pimenta foram lan�ados contra manifestantes e mascarados. Houve correria. Militantes tentaram se refugiar em estacionamentos dos minist�rios, que tamb�m serviram de abrigo para a cavalaria da PM. Um grupo partiu para o confronto, dando continuidade a uma escalada de viol�ncia, controlada por volta das 18h.

O primeiro alvo foi o Minist�rio da Fazenda. Por volta das 14h30, o grupo tentou invadir o pr�dio. Vidros foram quebrados e a seguran�a, refor�ada. Cerca de 400 homens faziam a prote��o do local. A onda de viol�ncia se estendeu. Cada vez mais exaltados, militantes passaram a atacar o Minist�rio da Agricultura, provocando um inc�ndio no t�rreo do edif�cio. O ministro Blairo Maggi estava no pr�dio em reuni�o com sua equipe. "� lament�vel que as manifesta��es acabem em vandalismo. Isso � p�ssimo para a democracia", afirmou.

Planalto


Em meio ao barulho de manifestantes, bombas de g�s e helic�pteros, a seguran�a do Pal�cio do Planalto foi refor�ada. Meia hora depois do inc�ndio no Minist�rio da Agricultura, 30 homens do Batalh�o da Guarda Presidencial faziam um bloqueio na rampa de acesso ao pal�cio. Outros 170 estavam a postos nas guaritas. No efetivo da seguran�a do presidente, havia mais cem pessoas.

Enquanto a seguran�a do Planalto era refor�ada, a Casa Civil enviava ordem para que o expediente dos minist�rios fosse encerrado e os servidores, liberados. O secret�rio da Receita, Jorge Rachid, e funcion�rios tiveram de sair pelos anexos.

Os pr�dios come�aram a ser esvaziados �s 16h. Trinta minutos depois, veio a not�cia da convoca��o das For�as Armadas. S� ent�o a Esplanada, depredada, ainda com focos de inc�ndio, come�ou a ser esvaziada. J� era noite quando viaturas da PM deixaram o local e as For�as Armadas come�aram a ocupar a regi�o.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)