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Estado de Minas

Acordo para elei��es indiretas n�o est� na agenda hoje, diz Alckmin


postado em 27/05/2017 17:37

O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), negou neste s�bado que haja um acordo entre diferentes partidos em utilizar uma eventual elei��o indireta para eleger um nome e colocar o Congresso Nacional contra a Opera��o Lava Jato. Uma das principais lideran�as nacionais tucanas e que pretende concorrer �s elei��es gerais em outubro do ano que vem, Alckmin afirmou que nenhum acordo desse tipo est� na agenda e que � preciso garantir o encaminhamento das reformas antes de conversar sobre elei��o indireta. "Hoje a pauta � trabalhar, tentar acelerar as reformas, acredito que possamos rapidamente no Senado aprovar a reforma trabalhista", disse o tucano quando perguntado sobre o suposto "ac�rd�o".

Nos bastidores, Alckmin articula o nome do presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), para uma elei��o indireta, garantindo em troca o apoio a sua candidatura em outubro de 2018. Ontem, o tucano chegou a defender publicamente o nome do senador e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para um eventual col�gio eleitoral. O ex-presidente, no entanto, j� afastou a possibilidade de concorrer.

Ao lado do prefeito Jo�o Doria, Alckmin participou hoje de um semin�rio organizado pela Prefeitura de S�o Paulo que reuniu prefeitos, vereadores e secret�rios de outras cidades e Estados para apresentar os programas realizados pelos governos dos tucanos.

'N�o depende de n�s'

Ao falar sobre a perman�ncia ou n�o do PSDB do governo de Michel Temer (PMDB), Alckmin, mais uma vez, defendeu que o compromisso do partido n�o � com o governo, mas com o Pa�s. Ele evitou, no entanto, definir uma posi��o partid�ria antes do julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que vai ser retomado no dia 6 de junho.

"Nosso compromisso � com o Brasil, com as reformas, que s�o necess�rias para retomar a atividade econ�mica. E n�o mudou a nossa posi��o em rela��o ao governo Temer, pelo contr�rio, diante da instabilidade estamos e ficaremos ajudando e aguardando os desdobramentos", disse o governador. "Muitas coisas n�o dependem de n�s".

Al�m de defender a reforma trabalhista, Alckmin disse que apesar do cen�rio nacional conturbado � preciso garantir a aprova��o de "dois ou tr�s pontos" da reforma pol�tica at� setembro deste ano, para que seja poss�vel aprovar propostas que entrem em vigor nas pr�ximas elei��es presidenciais. O tucano � defensor de uma cl�usula de barreira que diminua o n�mero de partidos no Congresso Nacional, al�m de pregar o fim das coliga��es e o voto distrital.

Afagos

Depois de passarem por uma semana de tens�o e desencontros entre a Prefeitura e o governo estadual, Doria e Alckmin usaram o semin�rio para mostrarem que est�o "lado a lado" e refor�arem o discurso que est�o trabalhando juntos e que a rela��o n�o est� abalada.

Sinalizando que houve um desgaste, Doria disse que a amizade dos dois n�o est� ancorada "apenas na pol�tica", mas na amizade de 38 anos. "Uma hist�ria de 27 anos de amizade indivis�vel, inquebrant�vel, que fique claro aos meios de comunica��es, aos deputados, vereadores e prefeitos que atenderam nosso convite para participar deste semin�rio", disse o prefeito em entrevista coletiva aos jornalistas.

Alckmin, por sua vez, refor�ou as a��es conjuntas de Estado e Prefeitura e fez uma brincadeira chamando o prefeito de S�o Paulo de "Geraldo Doria". (Daniel Weterman e Pedro Venceslau)


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