O presidente Michel Temer tenta dar um tom de normalidade � sua gest�o, depois da turbul�ncia pol�tica deflagrada no dia 17 deste m�s, diante de den�ncias que vieram � tona por meio de Joesley Batista, executivo do Grupo J&F, nas quais supostamente Temer assentia com o pagamento pelo sil�ncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em Curitiba. De acordo com inqu�rito, o presidente � suspeito dos crimes de corrup��o passiva, obstru��o da Justi�a e organiza��o criminosa.
Em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo , o presidente defende o prosseguimento de seu governo e diz que tem compromisso com a aprova��o de reformas estruturais, al�m de medidas em prol da retomada da economia. Nesse contexto, anuncia que, nesta ter�a-feira, 30, participa do F�rum de Investimento Brasil 2017, que reunir� empres�rios e integrantes de v�rias �reas do governo, na capital paulista. 'N�o me desviarei de entregar a meu sucessor, em 2019, um pa�s melhor', escreve Temer.
Desde que foi deflagrada a crise, h� 11 dias, integrantes do governo, principalmente da equipe econ�mica, seguiram com suas agendas e apari��es em eventos p�blicos. A equipe econ�mica fez um esfor�o conjunto para manter as negocia��es da reforma da Previd�ncia e demais medidas econ�micas. At� mesmo o secret�rio de Previd�ncia do Minist�rio da Fazenda, Marcelo Caetano, disse que a reforma da Previd�ncia vai al�m das quest�es de governo. "Estou trabalhando normalmente", disse.
No artigo publicado neste domingo, Temer classifica como falsas confiss�es de grava��es clandestinas e chama de criminosos os denunciantes, para quem "foi dado passaporte livre para viver com luxo em qualquer parte do mundo".