S�o Paulo, 30 - A Frente Brasil Popular, centrais sindicais e movimentos sociais realizaram nesta segunda-feira, 29, um ato no Teatro da Universidade Cat�lica (Tuca), em S�o Paulo, por elei��es diretas e para o lan�amento do chamado Plano Popular de Emerg�ncia, uma iniciativa para a retomada do crescimento no cen�rio p�s-elei��es diretas. No evento, tamb�m discutiram a possibilidade de convocar uma greve geral na �ltima semana de junho, mas a data n�o ficou definida.
O ex-prefeito Fernando Haddad (PT-SP) foi um dos convidados e tamb�m engrossou o coro por elei��es diretas. "O povo precisa recuperar seu protagonismo. N�o se pode falar em reformas sem que os trabalhadores sejam ouvidos. N�o haver� governo leg�timo que n�o passe pelas urnas", afirmou Haddad.
O plano apresentado ontem tem como pontos b�sicos: a antecipa��o das elei��es para presidente; uma reforma pol�tica; taxa��o para grandes fortunas e a implementa��o da renda m�nima. "� um plano que ainda est� aberto, mas � a partir dele que iremos retomar a democracia e a soberania nacional", disse Raimundo Bonfim, coordenador da Frente Brasil Popular.
O presidente da Central �nica dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, afirmou que a entidade n�o vai apoiar nenhum pol�tico, se for o caso de elei��es indiretas. "N�o vamos apoiar nenhum presidente indicado, nem se o indicado for de esquerda", disse.
Ele tamb�m afirmou que a central trabalha com a hip�tese de uma greve geral de dois dias, entre 26 e 30 de junho.
Coro
Gritos de "fora, Temer" e "diretas j�" foram os mais repetidos no ato. L�der do MST, Jo�o Pedro St�dile disse que aguarda a pr�xima greve geral, mas que se "n�o for suficiente", v�o marchar para Bras�lia.
(Gilberto Amendola)