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Estado de Minas

Em balan�o, PT culpa pol�tica econ�mica de Dilma pelo impeachment


postado em 01/06/2017 21:07

Bras�lia, 01 - Em projeto de resolu��o no qual faz um balan�o dos 13 anos de governos petistas, o PT minimiza as den�ncias de corrup��o contra o partido e alguns de seus integrantes e culpa a pol�tica econ�mica adotada no in�cio do segundo mandato de Dilma Rousseff pela crise pol�tica que levou ao impeachment da ent�o presidente.

Segundo o texto, que servir� de base para as conclus�es do 6.� Congresso Nacional do PT, as medidas de austeridade adotadas por Dilma no in�cio de 2015 criaram a sensa��o de um "estelionato eleitoral" em compara��o com o discurso de campanha do ano anterior, quando a petista prometeu n�o mexer em direitos trabalhistas "nem que a vaca tussa".

"O ajuste fiscal, al�m de intensificar a tend�ncia recessiva, gerou confus�o e des�nimo na base social petista: entre trabalhadores, juventude e intelectualidade progressista disseminou-se a sensa��o, estimulada pelos monop�lios de comunica��o, de estelionato eleitoral", diz o texto ainda sujeito a emendas e altera��es at� s�bado, 3, quando termina o encontro.

De acordo com o documento, "a pol�tica econ�mica adotada no in�cio do segundo mandato de Dilma para al�m dos efeitos econ�micos sociais e econ�micos que produziu teve como principal efeito pol�tico desorientar parte de nossa base social e eleitoral".

Segundo o partido, isso fez com que a popularidade de Dilma despencasse, encorajando as "for�as conservadoras" a tomarem as ruas e fazendo com que parte da base do governo no Congresso Nacional se deslocasse rumo ao afastamento de Dilma.

O texto do balan�o, praticamente, ignora as den�ncias de corrup��o na Petrobras reveladas pela Opera��o Lava Jato e resume o tema � conclus�o de que � "indispens�vel superar a adapta��o do partido ao modus vivendi da pol�tica tradicional do Brasil".

O balan�o petista cita a Lava Jato apenas quando questiona o "republicanismo" com o qual os governos do partido trataram as nomea��es para o Supremo Tribunal Federal, Procuradoria-Geral da Rep�blica e Pol�cia Federal. De acordo com o documento, alguns setores do PT avaliam que, sem esse "republicanismo", a Lava Jato e a a��o penal 470, que julgou o mensal�o, n�o teriam prosperado e instalado uma "justi�a de exce��o" contra o PT.

Constituinte

Atingido pela Lava Jato, o PT vai defender em seu 6.� Congresso a reforma do Judici�rio e a convoca��o de uma Assembleia Nacional Constituinte para revogar o que o partido chama de "medidas antipopulares" do presidente Michel Temer e criar condi��es para uma "reforma geral das institui��es". Um dos cinco projetos de resolu��o apresentados pelas correntes do partido diz que setores do Minist�rio P�blico, das pol�cias e do Judici�rio formaram um "poder bonapartista", em sintonia com "oligop�lios da comunica��o", afrontando o estado de direito.

"A viol�ncia do Estado, levada a efeito por setores do Minist�rio P�blico, do Judici�rio e das pol�cias, particularmente no que se refere � Opera��o Lava Jato, materializa-se nas pris�es por mera suspeita, nas condu��es coercitivas sem base legal, nos vazamentos criminosos de dados e na exposi��o da intimidade dos investigados", diz um dos trechos do documento.

O texto servir� de base para definir as diretrizes do novo programa do PT, �s v�speras do ano eleitoral de 2018. Ao mencionar a "Rep�blica de Curitiba", os petistas dizem que o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e sua fam�lia sofrem "brutal e inigual�vel persegui��o" e que h� um "regime de exce��o" em curso no Pa�s.

As resolu��es ser�o votadas no pr�ximo s�bado, 3. Em um dos documentos, o PT prop�e um plano nacional de emerg�ncia para sair da crise. Uma das propostas prev� uma pol�tica de uso criterioso e gradual de 25% das reservas cambiais em um Fundo Nacional de Desenvolvimento e Emprego destinado a investimento para obras de infraestrutura e gera��o de emprego.

(Vera Rosa e Ricardo Galhardo, enviado especial)


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