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Estado de Minas

Advogado deixa defesa de Funaro e diz que doleiro 'est� interessado' em dela��o


postado em 07/06/2017 20:01

S�o Paulo, 07 - O advogado Cezar Bittencourt informou nesta quarta-feira, 7, que o doleiro Lucio Bolonha Funaro, preso desde 1 de julho de 2016, na Opera��o S�psis, "est� interessado" em fazer acordo de dela��o premiada. Apontado como operador de propinas do ex-presidente da C�mara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Funaro trocou de advogado.

Cezar Bittencourt alegou ainda, ao deixar a defesa de Funaro, "conflito de interesses" porque tamb�m defende o homem da mala, o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) e ex-assessor especial do presidente Michel Temer.

A irm� de Lucio Funaro foi presa na Opera��o Patmos, desdobramento da Lava Jato, em 18 de maio. Roberta foi filmada pela Pol�cia Federal recebendo valores do Grupo J&F em nome do irm�o. Os pagamentos, segundo os delatores da J&F, seriam uma forma de comprar o sil�ncio de Funaro e evitar que ele assinasse um acordo de colabora��o premiada com o Minist�rio P�blico Federal. O operador foi preso na opera��o S�psis, em julho de 2016, com base na dela��o de Fabio Cleto, ex-vice presidente de Fundos e Loteria da Caixa.

Segundo Cleto, Funaro atuava em nome de Eduardo Cunha no recebimento de propina para libera��o de aportes milion�rios do fundo do FGTS para grandes empresas, entre elas, a Eldorado Celulose, do Grupo J&F.

Alvo da opera��o Patmos, Roberta tem uma filha de tr�s anos. No in�cio de junho, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), colocou Roberta Funaro em pris�o domiciliar. Para o ministro Fachin, a filha de 3 anos sustenta a possibilidade de pris�o domiciliar desde que atendidas algumas provid�ncias. Entre elas, est�o o uso de tornozeleira eletr�nica, a entrega do passaporte e a proibi��o de contato com os demais investigados na opera��o Patmos.

Como Roberta tamb�m � respons�vel pela sua m�e, internada em hospital de S�o Paulo por conta de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), Fachin liberou que ela se encaminhe at� o hospital pelo per�odo de at� quatro horas semanais.

(Julia Affonso e Fausto Macedo)


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