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Estado de Minas

Joaquim Barbosa admite possibilidade de se candidatar � Presid�ncia em 2018

Ex-ministro do STF negou ter assumido compromisso com algum partido


postado em 07/06/2017 20:43 / atualizado em 07/06/2017 21:49

(foto: André Dusek )
(foto: Andr� Dusek )

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa admitiu nesta quarta-feira, 7, a possibilidade de se candidatar � presid�ncia da Rep�blica, embora tenha ressaltado que "ainda hesita" em rela��o a isso. Ap�s solenidade, � tarde, no Supremo, quando foi descortinado o retrato dele na galeria de ex-presidentes da Corte, Barbosa disse que est� refletindo sobre o assunto, n�o ignora as pesquisas eleitorais, j� conversou com Marina Silva, da Rede, e com o PSB, mas disse n�o saber "se decidiria dar este passo".

"Eu sou um cidad�o brasileiro, um cidad�o pleno, h� tr�s anos livre das amarras de cargos p�blicos, mas sou um observador atento da vida brasileira. Portanto, a decis�o de me candidatar ou n�o est� na minha esfera de delibera��o. S� que eu sou muito hesitante em rela��o a isso. N�o sei se decidirei positivamente neste sentido", disse o ex-ministro do Supremo.

Barbosa admitiu conversas sobre uma poss�vel candidatura, mas negou ter assumido compromisso com algum partido.

"J� conversei com l�deres de partidos pol�ticos, dois ou tr�s. At� mesmo quando estava no Supremo fui sondado, sondagens superficiais. Ano passado, tive conversas com Marina Silva. Mais recentemente, tive conversas, troca de impress�es, com a dire��o do PSB", disse. "Mas nada de concreto em termos de oferta de legenda para candidatura, mesmo porque eu n�o sei se eu decidiria dar este passo. Eu hesito", disse o ex-ministro.

O coment�rio de Barbosa veio em meio a uma s�rie de cr�ticas sobre o meio pol�tico, com foco no Executivo e no Legislativo.

"Passamos por um momento tempestuoso da vida pol�tica nacional, em que visivelmente os dois Poderes que representam a soberania popular, nossos representantes eleitos, n�o cumprem bem a sua miss�o constitucional", afirmou Barbosa.

"Cabe a essa corte, como �rg�o de calibragem e modera��o, ter uma vigil�ncia redobrada sobretudo no que se passa no pa�s. Isso � natural, sempre foi assim, mas n�o custa reafirmar", afirmou o magistrado, explicando uma frase do pronunciamento que fez durante a solenidade. Ele havia encerrado discurso dizendo que "esta Corte n�o falhar�".

O tema da "presidenciabilidade" foi introduzido durante a solenidade pelo ministro Lu�s Roberto Barroso, a quem coube fazer o discurso em homenagem ao ex-colega de Corte. Barroso destacou as especula��es e pesquisas que apontam Joaquim Barbosa como poss�vel presidenci�vel.

Barroso disse que, independentemente disso, Barbosa ajudou a quebrar um paradigma "de que pessoas de bem-estar na vida jamais seriam presas", por meio da condu��o da A��o Penal 470, o Mensal�o.

Elei��o direta

Joaquim Barbosa afirmou que "a falta de lideran�a pol�tica e de pessoas com desapego, pessoas realmente vinculadas ao interesse p�blico, faz que o pa�s v� se desintegrando".

Neste contexto, Barbosa defendeu elei��o direta em caso de vac�ncia da presid�ncia da Rep�blica.

"Veja bem, a Constitui��o brasileira prev� elei��o indireta. Mas eu n�o vejo tabu de modificar Constitui��o em situa��o emergencial como esta para se dar a palavra ao povo. Em democracia, isso � que � feito."

"Eu acho que o momento � muito grave. Caso ocorra a vac�ncia da Presid�ncia da Rep�blica, a decis�o correta � essa: convocar o povo", disse o ex-ministro do Supremo.

Barbosa disse que deveria ter havido elei��o direta ap�s o impeachment de Dilma Rousseff. "Deveria ter sido tomada essa decis�o h� mais de um ano atr�s, mas os interesses partid�rios e o jogo econ�mico � muito forte e n�o permite que essa decis�o seja tomada. Ou seja, quem tomou o poder n�o quer largar. Os interesses maiores do pa�s s�o deixados em segundo plano", disse.


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