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Estado de Minas

Ministro do TSE amaldi�oa delatores da OAS e JBS que citaram seu nome


postado em 09/06/2017 15:58 / atualizado em 09/06/2017 17:20

'Corro o perigo de descambar para palavras que não devo dizer em respeito ao tribunal', afirmou Napoleão Maia(foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE)
'Corro o perigo de descambar para palavras que n�o devo dizer em respeito ao tribunal', afirmou Napole�o Maia (foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE)

O retorno da sess�o para discutir a cassa��o da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi marcado por momentos de tens�o e descontrole na tarde desta sexta-feira. O ministro Napole�o Nunes Maia, primeiro a ler seu voto ap�s o relator Herman Benjamin, chegou a se descontrolar ao comentar a cita��o de seu nome em dela��es da OAS e da JBS. “Desejo  que essa pessoa sofra em si ou na sua fam�lia o que me fez passar”, afirmou o ministro bastante exaltado. A sess�o foi interrompida logo em seguida.

O vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, retomou a sess�o pedindo o impedimento do ministro Admar Gonzaga, uma vez que o juiz havia atuado como advogado da ent�o presidente Dilma Rousseff. Por unanimidade o pedido do vice-procurador-geral foi rejeitado. E houve uma r�spida discuss�o entre Dino e o presidente da Corte, ministro Gilmar Mendes.

“O Minist�rio P�blico n�o pode surpreender o tribunal. � preciso que assuma seu papel e respeite o tribunal. N�o se pode agir coagindo o tribunal ou fazendo jogo de m�dia. Vossa excel�ncia trouxe algo que apareceu em blogs nesta tarde”, afirmou Mendes.

Logo em seguida, Napole�o come�ou a ler seu voto, mas pediu um espa�o para rebater den�ncias publicadas em sites na manh� desta sexta-feira. Ele comentou sobre seu filho ter sido barrado na porta do plen�rio por n�o estar trajado adequadamente.

“Ele n�o vinha trajado a rigor. Portanto n�o p�de entrar acertadamente. A seguran�a acertadamente barrou-lhe o ingresso. Instante seguinte, um site altamente din�mico do Brasil publica uma not�cia dizendo que homem misterioso portando envelope tenta for�ar entrada na corte do TSE para entregar ao ministro Napole�o”, afirmou o ministro.

Rapidamente ele ficou exaltado e passou a disparar contra os respons�veis pela divulga��o de dela��es premiadas nas quais foi citado, das empresas OAS e JBS.

“H� poucas semanas me envolveram com a JBS. Porque um infrator confesso, da �tica e da legisla��o, faz uma dela��o para receber benesses e menciona meu nome. Coisa nenhuma. Corro o perigo de descambar para palavras que n�o devo dizer em respeito ao tribunal”, afirmou Napole�o.


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