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Estado de Minas

Leni�ncia atinge empresas da J&F


postado em 11/06/2017 11:07

S�o Paulo, 11 - A leni�ncia assinada entre o Minist�rio P�blico e grupo J&F, holding do grupo da fam�lia Batista, estabelece uma s�rie de obriga��es, que devem ser cumpridas n�o apenas pelos controladores, mas por empresas controladas e seus dirigentes que aderirem ao acordo. Um dos itens principais � a apresenta��o de documentos, relat�rios e relatos complementares que possam corroborar os depoimentos dos delatores.

O acordo de leni�ncia � amplo no que se refere aos crimes investigados. Abarca quatro investiga��es: Greenfield, sobre subornos e transa��es fraudulentas envolvendo fundos de pens�o de estatais; S�psis, sobre pagamentos de propinas para libera��o do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FI-FGTS), mantido com recursos do trabalhador e gerido pela Caixa; Cui Bono, que apura a cobran�a de propina na pr�pria Caixa; e Carne Fraca, que trata de corrup��o de fiscais do Minist�rio da Agricultura para liberar laudos sanit�rios.

H� pontas soltas a explicar por todos os lados. O advogado Francisco Assis e Silva, executivo de Rela��es Institucionais, disse em sua dela��o que o ministro Napole�o Nunes Maia, do Superior Tribunal de Justi�a, teria intercedido em favor da JBS em a��o contra Joesley Batista e a Eldorado Celulose, uma das empresa do grupo que atua no setor de papel. O ministro afirma que n�o interferiu em assuntos da Eldorado.

A Eldorado est� especialmente envolvida nas den�ncias. Joesley admitiu o pagamento de propinas para ter vantagens em financiamentos da Caixa, aportes do FI-FGTS e garantir investimentos de fundos de pens�o. Petros, dos funcion�rios da Petrobras, e Funcef, da Caixa, seriam donos de 17,06% da Eldorado por causa das transa��es narradas por Joesley.

F�bricas.

Em sua dela��o, o empres�rio Wesley Batista foi mais longe. Comprometeu-se a repassar um relat�rio amplo sobre a a��o irregular de agentes sanit�rios nas cerca de 60 f�bricas que a JBS mant�m no Brasil.

Segundo Wesley, o anexo vai detalhar irregularidades sobre o SIF, o Sistema de Inspe��o Federal, que est� sob a tutela do Minist�rio da Agricultura. Investiga��es da Opera��o Carne Franca apontaram problemas especialmente em unidades no Paran�, mas que podem se estender pelo Pa�s.

Opera��o Bullish.

At� agora, n�o aderiram ao acordo de leni�ncia os investigadores da Opera��o Bullish, que apura irregularidades na libera��o de recursos do BNDES. Nessa frente, a investiga��o pode at� continuar. O procurador respons�vel pela Bullish, Ivan Marx, iniciou a apura��o de um dos relatos mais pol�micos que o empres�rio fez em rela��o ao esquema no BNDES. Instaurou inqu�rito para apurar transfer�ncias de US$ 80 milh�es que Joesley diz ter feito para contas na Su��a, em favor dos ex-presidentes Luiz In�cio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Os petistas negam qualquer rela��o com o empres�rio e que tenham conta no exterior.

Joesley afirmou que fez os repasses para atender a um pedido do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, em troca de apoio do BNDES para comprar Pilgrim's Pride, a maior empresa produtora de frango fresco e processado dos Estados Unidos, e concluir a fus�o com a Bertin, concorrente no Brasil. Nessa opera��o, o BNDES adquiriu deb�ntures convers�veis em a��es da JBS - que s�o alvo de investiga��o na Bullish.

As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.

(Alexa Salom�o, Pedro Venceslau)


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