
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux disse na manh� desta segunda-feira, 12, que, durante o julgamento da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pensou no que era melhor para o Brasil e que n�o disputou vaidades. "N�o disputei vaidades, pensei no que era melhor para o Brasil", afirmou para uma plateia de empres�rios e representantes do mercado financeiro que participaram do evento "Brasil Futuro - Direito, Economia e Desenvolvimento", que a Consulting House realiza em S�o Paulo.
Essa � a primeira participa��o do ministro em evento p�blico depois do julgamento que absolveu a chapa Dilma-Temer, mantendo no poder o presidente Michel Temer. O mandat�rio foi absolvido por um placar de quatro votos pela manuten��o de Temer na Presid�ncia contra tr�s votos pela condena��o.
Fux foi um dos tr�s votos pela cassa��o de Temer, seguindo o voto do relator Herman Benjamin, que tamb�m foi seguido pela ministra Rosa Weber.
"Eu n�o consegui me curvar � ideia de que o que estava sendo discutido no Tribunal, uma quest�o de fundo seri�ssima, utilizando-se de um artif�cio, era: n�o, n�o, isso n�o estava na a��o", criticou o ministro.
O julgamento foi marcado por debates sobre a inclus�o das dela��es da Odebrecht e do casal de marqueteiros Jo�o Santana e M�nica Moura no processo, posi��o defendida pelo ministro-relator.
Fux, que discorreu durante o sua participa��o no evento sobre o Direito Econ�mico, ao encerrar sua palestra, voltou-se para a plateia e disse: "Os senhores podem estar certos de que o Judici�rio n�o faltar� ao Brasil nestes momentos de dor."
Ainda segundo o ministro, "O Judici�rio vai levar o Brasil ao Porto, e, n�o, ao naufr�gio".