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Estado de Minas

PSDB pode sair do governo a qualquer momento, diz Alckmin

Segundo o governador de S�o Paulo, o partido est� acompanhando a crise dia a dia


postado em 19/06/2017 14:19 / atualizado em 19/06/2017 15:16

(foto: Beto Barata/PR)
(foto: Beto Barata/PR)

Na v�spera da aprecia��o, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), do pedido de pris�o do senador A�cio Neves (PSDB), o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou na manh� desta segunda-feira, 19, que o partido tem que aguardar a decis�o da Justi�a com "confian�a e serenidade" e que pode sair da base do governo de Michel Temer a qualquer momento.

Segundo Alckmin, o PSDB est� acompanhando a crise dia a dia. "Podemos sair da base a qualquer momento. Sair � deixar de ter minist�rio, o que, ali�s, eu acho completamente secund�rio. Quando houve o impeachment, fui contra que o PSDB ocupasse minist�rios, sempre fui. N�o deveria ter entrado, indicando ministros, mas a maioria decidiu", ressaltou.

O tucano paulista voltou a dizer que agora o importante � terminar as reformas. "� o que temos defendido. A reforma trabalhista, que vai estimular emprego e diminuir a informalidade, deve estar aprovada at� o final do m�s. Vamos aguardar a san��o pelo presidente da Rep�blica. A reforma previdenci�ria, logo logo vamos saber o seu destino. � mais dif�cil porque � uma PEC (Proposta de Emenda � Constitui��o). E a reforma pol�tica � at� setembro. Se n�o for feita at� l� n�o valer� para a pr�xima elei��o."

De acordo com Alckmin, h� tr�s correntes diferentes dentro do partido. "Tem aqueles que querem sair imediatamente; aqueles que, assim como um casamento, � at� que a morte dos separe; e a nossa posi��o, que � aguardar para completar as reformas, quest�o de 60, 90 dias. Nosso compromisso n�o � com o governo, mas com a retoma do emprego, o crescimento da economia e da renda da popula��o. Se n�o sa�ssemos imediatamente, ir�amos piorar a situa��o", afirmou. Logo em seguida, por�m, negou que estivesse dando prazo para uma eventual sa�da da base. "N�o tem data, estamos acompanhando os fatos dia a dia, podemos sair a qualquer momento", repetiu.

A�cio


Sobre a situa��o de A�cio Neves, o governador disse que a sigla deve aguardar com serenidade a decis�o da Justi�a, com confian�a e toda a oportunidade para que ele possa se defender. Questionado se A�cio teria condi��es de permanecer � frente do partido caso seja preso, Alckmin ressaltou que o senador j� est� afastado da presid�ncia da legenda, atualmente sob o comando interino do tamb�m senador Tasso Jereissati.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo semana passada, o governador defendeu que o PSDB antecipe a convoca��o de uma conven��o para escolha de um novo presidente e renova��o da executiva nacional.

Segundo Alckmin, essa medida pode ser tomada porque o estatuto tucano n�o prev� que um presidente possa ter o mandato prorrogado, situa��o atual de A�cio. "Tem que investigar, punir quem � culpado, inocentar quem � inocente. Mas o Brasil precisa continuar funcionando. Estamos com 14 milh�es de desempregados e outros 6 milh�es no chamado desalento, que s�o aqueles que deixaram de procurar emprego. Precisamos redobrar o esfor�o. Aqui, em S�o Paulo, temos um bom modelo, investindo em infraestrutura. S� a Secretaria de Transporte Metropolitano tem hoje 13,4 mil pessoas trabalhando em obras."

 


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