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Estado de Minas

Eduardo Cunha diz que se reuniu com Lula e Joesley para discutir impeachment

"Ele (Joesley Batista) fala que s� se encontrou o ex-presidente Lula por duas vezes em 2006 e em 2013. Mentira!", diz trecho da carta divulgada por Cunha


postado em 20/06/2017 11:37 / atualizado em 20/06/2017 11:48

S�o Paulo, 20 - O deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se defendeu das acusa��es que Joesley Batista, dono da JBS, fez em entrevista � revista �poca, do fim de semana passado. Em carta redigida de pr�prio punho na cadeia em Curitiba, Cunha citou um encontro entre ele, Joesley e o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, no ano passado, para desmentir o empres�rio. Joesley disse ter encontrado Lula em duas ocasi�es: uma em 2006 e outra em 2013.

"Ele (Joesley Batista) fala que s� se encontrou o ex-presidente Lula por duas vezes em 2006 e em 2013. Mentira! Ele apenas se esqueceu que promoveu um encontro que durou horas no dia 26 de mar�o de 2016, S�bado de Aleluia (anterior � P�scoa) na sua resid�ncia, entre mim, ele e Lula, a pedido de Lula, para discutir o processo de impeachment (de Dilma Rousseff)", disse, em carta.

Cunha afirmou que, no encontro, p�de "constatar a rela��o entre eles e os constantes encontros que mantinham". Segundo o ex-presidente da C�mara, sua vers�o pode ser comprovada com o testemunho dos agentes de seguran�a da Casa, que o acompanharam, al�m da loca��o de ve�culos em S�o Paulo, que o teriam levado at� l�.

Defesa


Cunha disse ainda que "repudia com veem�ncia as acusa��es" e desafia Joesley a comprov�-las. O empres�rio disse � revista �poca que Cunha respondia ao presidente Michel Temer, que era o chefe do que chamou de "Orcrim", "organiza��o criminosa da C�mara". Temer tamb�m negou as acusa��es.

Al�m disso, o dono da JBS tamb�m afirmou que se tornou "ref�m" de Cunha e do corretor L�cio Funaro - a quem ele deveria supostamente pagar uma "mesada" para n�o correr o risco de delatarem.

Al�m de negar as acusa��es, Cunha aproveitou para criticar o acordo de colabora��o firmado entre Joesley e a Procuradoria-Geral da Rep�blica (PRG), a que ele chamou de "dela��o bilionariamente premiada".

Benefici�rio

O deputado cassado afirmou que entrou com recurso no STF para a anula��o do acordo. "Hoje fica claro que ele mente para obter benef�cios pelos seus crimes, ficando livre da cadeia, obtendo uma leni�ncia fiada, mas desfrutando dos seus bilion�rios bens � vista", disse.

O peemedebista encerrou a carta enumerando os supostos benef�cios da JBS com o governo, citando especificamente a Medida Provis�ria (MP) do Refis e da Leni�ncia com o Banco Central.


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