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Estado de Minas

Meirelles diz a Moro que Lula n�o interferia em trabalho do BC

Ministro da Fazenda dep�s na condi��o de testemunha. Depoimento durou cerca de 5 minutos


postado em 21/06/2017 13:49 / atualizado em 21/06/2017 15:17

Bras�lia, 21 - Em novo depoimento ao juiz S�rgio Moro na condi��o de testemunha, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, voltou a afirmar que o ex-presidente da Rep�blica Luiz In�cio Lula da Silva n�o interferia em seu trabalho � frente do Banco Central entre 2003 e 2010. Em resposta a perguntas feitas pela defesa de Lula, Meirelles negou que o petista tenha feito qualquer interfer�ncia sobre a aplica��o pela autoridade monet�ria de normas de preven��o � lavagem de dinheiro.

Em depoimento que durou apenas cerca de cinco minutos, Meirelles disse a Moro que n�o tinha nada a retificar ou acrescentar a um primeiro depoimento, prestado no come�o de mar�o. Questionado pela defesa de Lula, ele reafirmou que tinha independ�ncia para comandar o BC nos governos do petista.

"Quando conversamos pela primeira vez e ele me convidou para ser presidente do Banco Central, eu coloquei essa independ�ncia como uma das condi��es. Durante o curso da administra��o, isso foi respeitado na medida em que todas as decis�es que foram tomadas pelo BC naquela oportunidade prevaleceram e na medida em que ele me manteve no cargo", repetiu Meirelles.

Combate � lavagem de dinheiro

Perguntado ent�o se essa independ�ncia permitiu ao BC aprimorar o combate � lavagem de dinheiro, o ministro respondeu que a autoridade monet�ria definiu em 2005 e 2006 a aplica��o dessa lei pelo sistema financeiro.

"Foram feitas normas estabelecendo que deveriam ser comunicadas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) movimenta��es at�picas e movimenta��es em moeda corrente acima de determinados valores, al�m da comprova��o da origem dos recursos. Portanto, sim, foram editadas normas durante esse per�odo, como � a prerrogativa do Banco Central", citou o ministro.

Segundo ele, Lula n�o interferiu na aplica��o dessas normas. "Eu n�o me lembro sequer de ter conversado sobre isso com ele, francamente. N�o posso afirmar que tenha conversado a respeito, mas certamente n�o houve interfer�ncia", enfatizou o atual ministro da Fazenda.

Padr�es internacionais

Meirelles confirmou ainda que a regulamenta��o do BC sobre o combate � lavagem de dinheiro seguiu os padr�es internacionais. O ministro disse tamb�m que a autoridade monet�ria sempre foi considerada rigorosa na aplica��o dessa lei.

Ele havia deposto em mar�o como testemunha na investiga��o sobre o tr�plex do Guaruj� (SP). Nesta quarta-feira, 21, o depoimento ocorreu no �mbito da a��o sobre a sede do Instituto Lula, em S�o Paulo.

(Eduardo Rodrigues)


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