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Estado de Minas

Candidatos � PGR apoiam investiga��o contra Temer

Sete procuradores que concorrem � sucess�o de Janot defendem investiga��o do presidente


postado em 23/06/2017 06:00 / atualizado em 23/06/2017 07:33

Embora tenham opini�es divergentes sobre v�rios temas internos do Minist�rio P�blico Federal, sete candidatos � sucess�o do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, concordam que havendo ind�cios de crimes praticados pelo presidente da Rep�blica no exerc�cio do mandato, como os citados pelo empres�rio Joesley Batista, do Grupo J&F, sobre Michel Temer, � necess�ria a abertura de uma investiga��o.

Os subprocuradores Raquel Dodge, Nicolao Dino, Eitel Santiago, M�rio Bonsaglia, Ela Wiecko, Carlos Frederico, Sandra Cureau e Franklin Costa participaram ontem do sexto e �ltimo debate entre os candidatos organizado pela Associa��o Nacional dos Procuradores da Rep�blica (ANPR). O tema n�o foi abordado no debate, mas com exce��o de Carlos Frederico, todos foram questionados pela reportagem sobre suas posi��es em rela��o � possibilidade de investiga��o sobre o presidente por crimes praticados antes e durante o mandato.

Os candidatos n�o quiseram falar sobre o caso concreto envolvendo a atual investiga��o sobre Temer pelos crimes de obstru��o de justi�a, organiza��o criminosa e corrup��o passiva. Entretanto, afirmaram que, em caso de provas ou ind�cios entregues em uma colabora��o premiada sobre crimes praticados no mandato, � dever do procurador-geral da Rep�blica instaurar uma investiga��o.

Apontada como favorita na disputa, Raquel Dodge afirmou que a abertura de investiga��o diante de ind�cios de crime � “obriga��o do titular da a��o penal” que deve solicitar a avalia��o da necessidade da investiga��o do Supremo Tribunal Federal (STF). Raquel chegou a debater o tema, mas com foco em investiga��es de crimes anteriores ao mandato, com a candidata Sandra.

Enquanto Sandra se posicionou contra a investiga��o de crimes praticados antes do mandato, Raquel considerou que nesses casos tamb�m � poss�vel realizar a investiga��o, mas sem apresentar a den�ncia. “Me refiro � possibilidade com os argumentos de que ningu�m est� acima da lei e, tamb�m, para preservar os vest�gios e as provas. Mas isso deve ser feito com cautela para n�o manchar o mandato do presidente  da Rep�blica”, afirmou Raquel.

Com esse posicionamento, caso fosse eleita, Raquel seria a favor de que Temer fosse investigado pelos crimes pelos quais foi acusado na dela��o da Odebrecht e tamb�m pelos outros supostos delitos citados no acordo de colabora��o dos executivos da JBS. Na Odebrecht, Temer foi acusado de pedir US$ 40 milh�es em propina por um contrato da �rea internacional. Na JBS, al�m dos crimes investigados por Janot, Temer aparece apontado como destinat�rio de repasses irregulares para suas campanhas eleitorais.

‘EXAGERO’ Cr�tico da gest�o de Janot, o subprocurador Eitel Santiago defendeu a investiga��o em caso de ind�cios de crimes praticados no mandato, mas apontou a necessidade de evitar uma apura��o “escandalosa”. “H� um certo exagero na divulga��o antecipada, isso � prejudicial ao pa�s”, disse. Assim como nos outros encontros, o �ltimo debate oficial da ANPR n�o entrou em temas pol�micos como os acordos de colabora��o assinados por Janot e a imunidade concedida ao empres�rio Joesley Batista.

Para procuradores ouvidos pela reportagem, quatro dos oito concorrentes est�o mais pr�ximos de uma vaga na lista tr�plice que ser� encaminhada ao presidente da Rep�blica. Al�m de Raquel, vista como favorita, estariam no p�reo M�rio Bonsaglia, Ela Wiecko e Nicolao Dino. A elei��o ser� na pr�xima ter�a-feira.


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