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Estado de Minas

Den�ncia de Janot refor�a press�o para PSDB romper com o governo

Parte da bancada do PSDB na C�mara quer que o partido deixe a base aliada do governo do presidente Michel Temer


postado em 28/06/2017 08:25 / atualizado em 28/06/2017 09:29

S�o Paulo - A den�ncia apresentada pelo procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer na segunda-feira, 26, ao Supremo Tribunal Federal refor�ou o movimento de parte da bancada do PSDB na C�mara dos Deputados pelo desembarque do partido do governo.

Apesar do esfor�o do Pal�cio do Planalto para manter os tucanos, que comandam quatro minist�rios, ao seu lado, o presidente n�o dever� ter o apoio em bloco da legenda na vota��o da admissibilidade de den�ncia no plen�rio da C�mara.

Para ser aprovada, a solicita��o para a instaura��o do processo precisa do apoio de 342 dos 513 deputados da Casa. Se ficar admitida a acusa��o, ap�s a aprova��o do parecer, ser� autorizada a instaura��o do processo no Supremo.

O Estado ouviu 31 dos 46 integrantes da bancada do PSDB. Destes, 15 afirmaram que votar�o pela admissibilidade da den�ncia, sete contra e nove se disseram indecisos ou n�o quiseram opinar. Parte desse grupo prefere manter o posicionamento em sigilo por ora, mas muitos j� falam abertamente.

"Vou votar favoravelmente. N�o cabe � C�mara dos Deputados impedir a admissibilidade (da den�ncia). O PSDB precisa de uma atitude independente em rela��o ao governo Temer", afirmou o deputado Eduardo Barbosa (MG).

O Estado apurou ainda que, dos sete tucanos que integram a Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ), onde ser� realizada a primeira etapa do processo, pelo menos cinco tendem a votar contra o governo.

Consulta


O l�der do PSDB na C�mara, deputado Ricardo Tripoli (SP), disse que avisou a c�pula do partido de que vai consultar a bancada e votar� com a maioria. A interlocutores, por�m, ele sinalizou que n�o pretende articular nenhum movimento em defesa do Planalto.

Aliado do governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, o deputado Silvio Torres (SP), secret�rio-geral do PSDB, reconheceu que o ambiente mudou desde a reuni�o ampliada da executiva tucana no dia 12 que decidiu pela perman�ncia no governo (mais informa��es nesta p�gina).

Tempo


Em car�ter reservado, at� mesmo os mais conhecidos defensores de Temer na bancada declararam que o desembarque do partido da base do governo � uma "quest�o de tempo".

A mudan�a de discurso do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que passou a defender a ren�ncia de Temer, enfraqueceu o discurso dos tucanos mais alinhados com o Planalto.

O PSDB comanda, atualmente, quatro pastas na Esplanada dos Minist�rios: Cidades (Bruno Ara�jo), Rela��es Exteriores (Aloysio Nunes Ferreira), Direitos Humanos (Luislinda Valois) e Secretaria de Governo (Antonio Imbassahy).

Destes, Imbassahy e Nunes s�o os mais engajados em manter o PSDB no governo. O presidente licenciado do PSDB, senador afastado A�cio Neves (MG), tamb�m faz parte do grupo que pressiona o partido para permanecer ao lado de Temer.

Carta


Essa ala "pr�-perman�ncia" no governo no tem ainda o refor�o do Instituto Teot�nio Vilela, bra�o te�rico do PSDB que � presidido pelo suplente de senador e ex-secret�rio estadual Jos� An�bal (SP).

Em uma "carta de formula��o e mobiliza��o pol�tica" divulgada ontem, o instituto disse que a eventual queda de Temer atende "�s preces dos narradores do petismo".

O mesmo documento faz coro com a defesa de Temer e afirma que n�o h�, pelo menos por ora, "uma prova inconteste, uma evid�ncia acachapante ou um depoimento irrefut�vel que leve a uma condena��o inequ�voca".


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