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Estado de Minas

Esquema de Cabral concedia autoriza��o para alta de passagem em troca de propina


postado em 03/07/2017 13:07 / atualizado em 03/07/2017 13:27

Rio, 03 - Em troca de propina, o esquema criminoso do ex-governador do Rio Sergio Cabral (PMDB)concedeu benef�cios a empresas de �nibus, como a autoriza��o para reajustes das tarifas e isen��es no pagamento de IPVA dos coletivos e ICMS do diesel, revelaram as investiga��es do Minist�rio P�blico Federal. A cifra movimentada entre 2010 e 2016 chegaria a R$ 500 milh�es. Cabral, que deixou o governo, em favor de seu vice, Luiz Fernando Pez�o (PMDB), em 2014, recebeu repasses at� o m�s de novembro do ano passado, quando foi preso pela Opera��o Calicute.

Nove pessoas foram presas entre o domingo e esta segunda-feira. 3. Ainda h� dois foragidos. S�o investigados os crimes de organiza��o criminosa, lavagem de dinheiro, corrup��o ativa e passiva e crime contra o sistema financeiro.

"Era um esquema t�o arraigado e t�o forte que permaneceu mesmo ap�s o final do segundo mandato do governador", disse o procurador regional da Rep�blica, Jos� Augusto Vagos.

"Sempre que havia reajuste das passagens, cada membro da organiza��o criminosa recebia um 'pr�mio'. � um dos esquemas criminosos mais antigos do Estado do Rio e um dos mais mal�ficos, porque prejudica a popula��o de baixa renda, que paga tarifas caras", esclareceu o procurador da Rep�blica Eduardo El Hage. N�o � poss�vel afirmar que o esquema alcan�a integrantes da gest�o Pez�o, ressalvou.

Segundo El Hage, a aus�ncia de licita��o no setor do transporte rodovi�rio intermunicipal, o que beneficia sempre as mesmas empresas, � outro benef�cio conseguido pelos empres�rios por meio de pagamento de propina. Ele disse tamb�m que Cabral continuou recebendo seus "b�nus" mesmo depois de sair do governo porque mantinha forte influ�ncia pol�tica no Estado.

O setor dos transportes � o terceiro em que s�o descobertos tent�culos do esquema criminoso no governo estadual liderado por Cabral. Primeiro foram encontradas irregularidades na �rea de obras, depois, na sa�de. Em todas as investiga��es, o ex-governador � apontado como o cabe�a da organiza��o, e assessores, como seus operadores financeiros.

(Roberta Pennafort)


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