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Estado de Minas

Cachoeira e mais cinco viram r�us por lavagem de dinheiro


postado em 04/07/2017 18:49

S�o Paulo, 04 - O juiz federal Ricardo Augusto Soares Leite, da 10� Vara de Bras�lia, abriu a��o penal contra Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e outras cinco pessoas por lavagem de dinheiro. A decis�o acata den�ncia da Procuradoria da Rep�blica no Distrito Federal que sustenta que, em julho do ano passado, o grupo usou a compra de uma fazenda para ocultar e dissimular a origem de recursos obtidos por meio de irregularidades que j� eram alvo da Opera��o Monte Carlo - a a��o era conduzida pelo Minist�rio P�blico Federal em Goi�s, mas o caso foi encaminhado para Bras�lia pelo fato de a propriedade adquirida pelos envolvidos estar localizada na zona rural do Distrito Federal. O magistrado determinou sigilo dos autos at� apresenta��o das defesas dos acusados.

No rol de acusados est�o Carlos Cachoeira, Rossini Aires Guimar�es, Cl�udio Dias de Abreu, Gleib Ferreira da Cruz, Adriano Apr�gio de Souza e Matheus Paiva Monteiro. As informa��es s�o do site da Procuradoria da Rep�blica do Distrito Federal.

Na a��o, o procurador da Rep�blica Ivan Cl�udio Marx sustenta que a compra do im�vel envolveu recursos da ordem de praticamente R$ 3,5 milh�es. Desse total, R$ 2,7 milh�es teriam sido dados em esp�cie e em dep�sitos banc�rios e outros R$ 750 mil referentes a uma aeronave, que entrou como parte do pagamento. Para o Minist�rio P�blico Federal, a origem dos valores foi a explora��o ilegal de jogos de azar - pr�tica, que segundo o procurador, foi iniciada ainda na d�cada de 1990 e ficou mais estruturada enquanto organiza��o criminosa em 2007. R�us nesta a��o, Carlos de Almeida Ramos e Gleyb Ferreira da Cruz j� foram condenados por crimes como viola��o sigilo funcional e corrup��o nas modalidades ativa e passiva.

Em rela��o � compra da fazenda, a den�ncia menciona que Matheus Paiva Monteiro, apontado como o propriet�rio, n�o era, sequer, o verdadeiro dono do im�vel. As investiga��es revelaram ind�cios de que a cadeia dominial da Fazenda Gama � "aparentemente falseada", pois uma escritura p�blica atesta que o pai de Matheus adquiriu o im�vel em 1990. No entanto, o �ltimo dono morreu em 1973, e, portanto, n�o poderia ter outorgado o documento. O Minist�rio P�blico Federal ainda aponta para o uso de uma suposta empresa de fachada para pagar parte dos valores do im�vel.

Outro ponto mencionado na a��o penal foi o fato de que at� o in�cio da negocia��o n�o existiam registros da Fazenda Gama nos cart�rios do Distrito Federal, bem como registro georreferenciado do im�vel rural no Incra. O procurador da Rep�blica Ivan Marx suspeita de que o grupo pretendia cooptar agentes p�blicos de �rg�os com Incra e Terracap para garantir a regulariza��o da fazenda.

(Luiz Vassallo e F�bio Serapi�o)


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