Na v�spera de uma reuni�o que dever� reunir as principais lideran�as tucanas para discutir o poss�vel desembarque do PSDB da base aliada do governo do presidente Michel Temer (PMDB), o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), indicou neste domingo, 9, que a decis�o de seu partido sobre a perman�ncia ou n�o na gest�o do peemedebista � quest�o de semanas.
Ap�s assistir ao desfile c�vico em homenagem aos combatentes da revolu��o constitucionalista de 1932, neste domingo, 9, na capital, o governador reiterou o compromisso do partido com as reformas, mas adiantou que n�o v� motivo para o PSDB participar do governo depois da vota��o da reforma trabalhista, prevista para ter�a-feira, 11, no Senado, e ap�s ficar claro se a reforma da Previd�ncia vai prosperar ou n�o, o que, na sua previs�o, deve ser conhecido em pouco tempo. Alckmin citou ainda que o partido deve aguardar a reforma pol�tica, que "tamb�m tem data". Na sua avalia��o, os tucanos devem ajudar o Brasil, "mas sem precisar participar do governo".
"Eu encerraria. Vamos ter na ter�a-feira a decis�o da quest�o trabalhista. � quest�o de semanas (para o PSDB tomar uma decis�o). Olha que n�o fui favor�vel a entrar no governo, mas acho que n�s deveremos encerrar esse per�odo (das reformas). Depois disso, vejo que n�o h� nenhuma raz�o para o PSDB participar do governo", acrescentou.
E voltou a defender que o compromisso de seu partido n�o deve ser com o governo e muito menos com cargos. "Ali�s, l� atr�s (desde que Temer assumiu o comando do Pa�s) j� tinha defendido que n�s dever�amos aprovar todas as medidas de interesse do Brasil, as reformas, sem participar com cargos no governo", frisou o governador.
Alckmin n�o confirmou se a reuni�o de emerg�ncia prevista para amanh� em S�o Paulo e que dever� reunir as principais lideran�as tucanas, como governadores e parlamentares, est� confirmada. Ele adiantou, por�m, que este encontro n�o dever� ser o que bater� o martelo sobre os rumos da alian�a do partido com o governo Temer.