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Estado de Minas

Governo Temer tira cargos de infi�is

Governo exonera apadrinhados de deputados que votaram contra o presidente Michel Temer na CCJ


postado em 20/07/2017 06:00 / atualizado em 20/07/2017 07:27

Temer jantou com Rodrigo Maia, deputados e ministros para aparar arestas surgidas na base aliada (foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
Temer jantou com Rodrigo Maia, deputados e ministros para aparar arestas surgidas na base aliada (foto: Dida Sampaio/Estad�o Conte�do)

Bras�lia – O Congresso est� em recesso, o governo n�o. Para evitar sustos em agosto, quando os deputados voltar�o de suas bases para votar o processo contra Michel Temer no plen�rio da C�mara, o Planalto come�ou a usar a caneta.

Exonerou nessa quarta-feira (19) Thiago Martins Milhim do cargo de diretor do departamento de administra��o da Funasa (Funda��o Nacional de Sa�de), indicado pela deputada Renata Abreu (Podemos-SP), que votou na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a da C�mara contra o governo. E nomeou Matheus Belin e Ant�nio Ricardo de Oliveira Junqueira, ligados ao l�der do governo na C�mara, Andr� Moura (PSC-SE) para duas diretorias da Dataprev.

O Di�rio Oficial da Uni�o tamb�m trouxe a nomea��o de Roberto Postiglione de Assis Ferreira Junior para o cargo de diretor de planejamento e avalia��o da Sudeco (Superintend�ncia do Desenvolvimento do Centro-Oeste). Ele � ligado ao deputado Alberto Fraga (DEM-RJ) que, at� o momento, n�o se posicionou sobre a den�ncia. Al�m disso, Temer  tenta conter os movimentos expansionistas do presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) em dire��o aos dissidentes do PSB. Esses movimentos s�o sintetizados, dentre outros lances nos dois jantares tendo os dois como protagonistas — na segunda-feira, na resid�ncia oficial da C�mara e nessa quarta-feira (19), no Pal�cio do Jaburu.

CIRCUNST�NCIA Temer joga para garantir os votos suficientes no plen�rio da Casa para se manter no cargo at� 2018 e, Maia, tenta aumentar a bancada do pr�prio partido, sem perder de vista que poder� herdar a cadeira do Planalto caso os planos do peemedebista deem errado. “Em pol�tica n�o existe amizade, existe circunst�ncia. Se for interessante, eu sou seu amigo. Se n�o for, sequer te conhe�o”, resumiu um analista que acompanha de perto a crise pol�tica.

O ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Moreira Franco, reconheceu que a bancada do PSB est� em crise. “Ela est� rachada em plen�rio, isso ficou expl�cito. Mas em nenhum momento o PMDB assediou os parlamentares. At� porque, em nosso partido, n�o adianta haver um momento de filia��o nacional se os diret�rios estaduais e municipais n�o concordarem com aquele movimento”, disse Moreira.

O l�der do DEM na C�mara, Efraim Filho (PB), n�o enxerga as coisas com toda essa tranquilidade. “O que gerou esse atrito com o PMDB foi que a j� tinha um di�logo muito avan�ado (com os dissidentes do PSB). O recuo feito pelo PMDB foi o reconhecimento de que eles adotaram uma estrat�gia equivocada, pois vivemos um momento delicado que exige mais pontes do que muros”, alertou Efraim.

O Planalto reconhece que, at� a vota��o do processo no plen�rio da C�mara, previsto para 2 de agosto, muita coisa pode acontecer. Mas o governo aposta — incluindo o presidente Temer, em conversas com interlocutores — que as supostas dela��es do ex-presidente da C�mara, Eduardo Cunha e do doleiro L�cio Funaro n�o comprometer�o o peemedebista.

“Funaro n�o tinha nenhuma rela��o com Temer. E Cunha, que em tese poder� ter muni��o contra o presidente vai querer dar muni��o para que o procurador-geral Rodrigo Janot, que pediu o afastamento dele da presid�ncia da C�mara, prejudique o presidente da Rep�blica?”, questionou um integrante do primeiro escal�o do governo.

 


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