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Estado de Minas

Temer considera 'incompreens�o natural' rea��es ao aumento de impostos

Presidente lembra que n�o recriou a CPMF e que, dialogando, aos poucos todos 'entender�o' a import�ncia da medida adotada pelo governo para gerar crescimento


postado em 22/07/2017 06:00 / atualizado em 22/07/2017 07:39

Em encontro da cúpula de chefes de Estado do Mercosul, Temer disse que não é um aumento geral e classificou de 'razoável' reação da Fiesp(foto: Andres Larrovere/AFP)
Em encontro da c�pula de chefes de Estado do Mercosul, Temer disse que n�o � um aumento geral e classificou de 'razo�vel' rea��o da Fiesp (foto: Andres Larrovere/AFP)

Ap�s encerrar a c�pula de chefes de Estado do Mercosul, o presidente Michel Temer assegurou que a rea��o das federa��es da ind�stria de S�o Paulo (Fiesp) e de Minas Gerais (Fiemg) em rela��o ao aumento das al�quotas do PIS/Cofins para gasolina, etanol e diesel � “uma incompreens�o natural” e mostrou-se confiante em que dialogando e conversando “aos poucos todos compreender�o (a import�ncia da medida), inclusive a Fiesp”.

“Essas relativas incompreens�es s�o naturais. A Fiesp sempre fez uma campanha muito adequada contra o tributo, voc�s se recordam de que quando eu cheguei ao governo todos achavam que n�s ir�amos restabelecer a CPMF. N�o o fizemos durante mais de 14 ou 15 meses. Agora, para manter o crescimento, incentivar o crescimento, manter a meta fiscal, foi indispens�vel que fiz�ssemos, como a �rea econ�mica fez, um aumento, mas apenas sobre combust�veis. N�o � um aumento geral", assegurou Temer.

Ele afirmou compreender “a rea��o da Fiesp, � mais do que razo�vel. Vamos dialogando, vamos conversando, e aos poucos todos compreender�o, a Fiesp inclusive”.

O presidente descartou uma rea��o pol�tica adversa � medida. Para ele, a rea��o ao aumento de impostos � natural: “Ningu�m quer tributo”.

A avalia��o de Temer � de que “quando todos compreenderem que � fundamental para incentivar o crescimento, manter a meta fiscal e dar estabilidade ao pa�s e para n�o enganar, esta mat�ria logo ser� superada”.

A medida, que j� est� em vigor, faz parte das a��es da equipe econ�mica para tentar cumprir a meta fiscal do ano, um d�ficit de R$ 139 bilh�es.

Apesar de o ministro da Fazenda ter dito que n�o haver� novos aumentos de impostos, ontem Temer se mostrou mais cauteloso.

“N�o h� previs�o, por enquanto estamos atentos para esse aumento. N�o sei se haver� necessidade de mais (tributos) ou n�o, haver� naturalmente di�logo e observa��es sobre isso, mas agora n�o, declarou o presidente.

Indagado sobre uma eventual compensa��o aos sindicatos pela elimina��o da contribui��o sindical obrigat�ria, Temer assegurou que n�o haver� “nada impositivo” sobre o assunto.

“A tese central da reforma trabalhista � a da voluntariedade, as pessoas fazem um acordado sobre o legislado. Pode haver contribui��o (sindical) volunt�ria… mas nada impositivo sobre a contribui��o sindical”, explicou o presidente.

Para ele, � necess�rio “muito di�logo, especialmente sobre qualquer modifica��o”. “As lideran�as do Senado haver�o de trabalhar com as lideran�as da C�mara para que n�o haja diverg�ncia”, frisou.

Protesto


Os empres�rios reagiram de forma dura ao aumento de impostos decretado pelo presidente Temer. “O Brasil precisa de mais efici�ncia de gest�o, gerar mais recursos atrav�s da produtividade e n�o por decreto”, afirmou ontem o presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado, ao avaliar a medida do governo.

Em nota, a Fiemg afirmou repudiar “a decis�o do governo de aumentar impostos para garantir receita de R$ 10,4 bilh�es. “� importante salientar que antes de repassar a ‘conta’ para a sociedade, � obriga��o do governo buscar uma gest�o mais enxuta, cortando a inefici�ncia e valorizando a��es que estimulem o nosso crescimento,” disse Machado.

J� a Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp) voltou a expor o pato amarelo infl�vel, um dos principais s�mbolos das manifesta��es pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT), em sua sede em S�o Paulo, na Avenida Paulista.

A iniciativa � uma rea��o � decis�o do governo de elevar as al�quotas do PIS e da Cofins sobre combust�veis. A campanha da Fiesp tem como tema “N�o vou pagar o pato”, em alus�o a tarifas que poderiam ser elevadas para cobrir o rombo no or�amento federal.

“Aumento de imposto recai sobre a sociedade, que j� est� sufocada, com 14 milh�es de desempregados, falta de cr�dito e sem condi��es gerais de consumo”, comentou Skaf em nota.

 

 


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