
O Procurador-geral da Rep�blica (PGR), Rodrigo Janot, pediu novamente a pris�o do senador A�cio Neves (PSDB-MG). O pedido tem como base a dela��o do empres�rio Joesley Batista, da JBS, que afirmou que o senador teria pedido a ele cerca de R$ 2 milh�es. Janot j� havia pedido a pris�o do tucano outras duas vezes, que foram negadas pelo ministro Marco Aur�lio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).
No novo pedido, Janot argumenta que a pris�o � "medida imprescind�vel e urgente". Ainda de acordo com o recurso, o conjunto de provas mostram que A�cio Neves estava "tecnica em estado de flagr�ncia em rela��o aos crimes de lavagem de dinheiro, corrup��o, organiza��o criminosa e embara�o a invistiga��o criminal que envolve a organiza��o criminosa".
O novo pedido ser� decidido pela Primeira Turma do STF. Antes das decis�es monocr�ticas de Marco Aurelio, em maio o ministro Edson Fachin havia determinado o afastamento de A�cio do cargo de senador, mas indeferiu o pedido de pris�o.
Marco Aur�lio tamb�m decidiu que o tucano poder� entrar em contato com outros investigados do caso JBS - incluindo a sua irm� - e at� deixar o Pa�s.
Em sua defesa, logo ap�s retornar �s atividades parlamentares, A�cio afirmou que sempre confiou na Justi�a. Sobre Joesley, o tucano fez cr�ticas e considerou ter sido v�tima de uma arma��o com a grava��o de sua conversa. Ainda em sua defesa, o senador disse que o dinheiro apontado como propina pelo delator era, na verdade, para ajudar no custeio de sua defesa na Lava-Jato.
Em nota, o advogado Alberto Zacharias Toron, afirmou que a defesa de A�cio ainda n�o teve acesso � manifesta��o da PGR, mas “segue tranquila” quanto � manuten��o da decis�o atual do ministro Marco Aur�lio Mello.
“A renova��o de pedido de pris�o contra o senador A�cio representa clara e reprov�vel tentativa de burla ao texto expresso da Constitui��o Federal, como j� afirmou o Ministro Marco Aur�lio”, afirma.