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Estado de Minas

Muniz: queriam que a 'mala de dinheiro' ca�sse no colo do presidente


postado em 02/08/2017 11:07

S�o Paulo, 02 - O advogado de defesa do presidente Michel Temer, Antonio Mariz, classificou a den�ncia contra o peemedebista de "capenga" e questionou se � patri�tico aceitar as acusa��es contra o dirigente e colocar em risco a recupera��o da economia, em um momento em que os juros, o desemprego e o d�lar caem.

Mariz questionou em v�rios momentos do discurso a grava��o que o empres�rio da JBS Joesley Batista fez de uma reuni�o com Temer e disse que peritos questionaram o �udio. "� leg�tima essa prova?", perguntou ele. "N�o se pode acusar por hip�teses e suposi��es. Isso n�o est� correto", afirmou. "A grava��o � indigna de ser aceita como prova e sua legitimidade � discut�vel."

Mariz disse que Temer foi acusado de receber uma 'mala de dinheiro', mas esta mala nunca foi parar "no colo" do presidente. "Fala-se que n�o havia chip na mala. � porque se tirou o chip. Ela n�o foi para o destino que queriam que fosse", disse ele.

O advogado ressaltou que o �udio da grava��o feita por Joesley Batista foi sem autoriza��o judicial e/ou cobertura legal. "Joesley devia estar no banco dos r�us, mas est� no altar da santifica��o". "Foi uma grava��o subterr�nea, clandestina, no submundo da coleta de provas."

A den�ncia apresentada pela Procuradoria-Geral da Rep�blica contra Temer s� denota a �nsia de acusar e ver o pa�s em dificuldades, afirmou Mariz no plen�rio da C�mara. "O primeiro equ�voco � que se coloca no banco dos r�us o presidente da Rep�blica e ao mesmo tempo coloca no altar um delator."

"O presidente da Rep�blica � de um car�ter a prova de qualquer cr�tica, de passado imaculado", disse Mariz em seu discurso. O advogado questionou se Temer � um "fac�nora" que n�o pode ficar solto e esperar para responder a den�ncia em 2019 "por um conhecido juiz de Curitiba", disse se referindo a Sergio Moro, respons�vel pela Opera��o Lava Jato na primeira inst�ncia. "Temer ter� essa den�ncia acatada ou n�o em 2019."

"Essa den�ncia n�o ser� arquivada", disse Mariz. "N�o se pode esperar um ano e meio? E dar solu��o de continuidade ao pa�s?", perguntou o advogado no discurso. Mariz ressaltou ainda que o Supremo Tribunal Federal (STF) n�o investiga, mas recebe a investiga��o pronta. "Deem ao presidente mais um ano e meio para continuar sua obra magn�fica", pediu Mariz aos parlamentares.

Mariz disse em seu discurso ao mencionar cr�ticas de que Temer recebeu Joesley � noite no Pal�cio do Jaburu que ele esteve com o presidente v�rias vezes e o peemedebista recebeu pessoas importantes � noite. "Se quer construir uma cena, um palco de crime, para incriminar o presidente Temer. � uma arma��o extremamente prejudicial � na��o."

"Respeito o Minist�rio P�blico. O problema s�o os nomes que falam em nome das institui��es", disse Mariz, ressaltando que n�o � poss�vel que o procurador-geral extrapolar suas fun��es.

(Elizabeth Lopes e Altamiro Silva Junior)


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