(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Temer v� in�cio de 'derrota' dos advers�rios que querem afast�-lo

O presidente voltou a chamar a den�ncia de 'inepta' e disse que as acusa��es s�o de 'natureza pol�tica'


postado em 04/08/2017 08:37 / atualizado em 04/08/2017 09:40

O presidente Michel Temer disse nesta quinta-feira (3) que a vit�ria de barrar na C�mara, quarta-feira, a den�ncia contra ele por corrup��o passiva deu in�cio � "derrota" daqueles que querem afast�-lo.

"� curioso que, ao longo do tempo, o que tem acontecido � exatamente a derrota daqueles que querem ver prosperar essa eventual possibilidade do afastamento do presidente da Rep�blica", afirmou, em entrevista � R�dio BandNews. Temer voltou a chamar a den�ncia de "inepta" e disse que as acusa��es s�o de "natureza pol�tica".

A C�mara rejeitou por 263 votos contra 227, a den�ncia da Procuradoria-Geral da Rep�blica contra o presidente. Os governistas precisavam de 172 votos para barrar o prosseguimento da acusa��o. Em pronunciamento depois do encerramento da sess�o, Temer disse que n�o era "uma vit�ria pessoal", mas "do Estado democr�tico".

Na entrevista desta quinta, o peemedebista chamou a den�ncia de "kafkiana" e disse que n�o h� "provas s�lidas". "Quem ouve o �udio (da conversa entre ele e o empres�rio Joesley Batista) n�o verifica nenhum compromisso meu que permitiu esse processo que ningu�m sabe bem o porqu� (dele) e nem porque prosseguiu", afirmou.

O conceito kafkiano a que o presidente se referiu � oriundo da obra do poeta e escritor checo Franz Kafka, que tratou de situa��es surreais e confusas entre a realidade e a fic��o. "A ideia kafkiana como se o presidente fosse um grande corrupto e o outro fosse o santo da hist�ria", disse Temer. O peemedebista ainda destacou que a grava��o, feita "por cidad�o que havia confessado milhares de crimes, foi muito bem urdida e articulada".

Emendas


O presidente negou as acusa��es da oposi��o de que teria usado dinheiro de emendas para comprar votos de parlamentares para barrar a den�ncia. Segundo ele, al�m do fato de as emendas serem impositivas, a oposi��o tamb�m foi beneficiada com a medida.

"� interessante, dizem que n�s liberamos mais emendas para governistas do que oposicionistas. Se eu mostrar as verbas de emendas entregues � oposi��o voc� ficar� espantado, muitas vezes s�o (emendas) maiores do que aquelas entregues aos governistas", disse o presidente na entrevista. "Na verdade as emendas foram igualmente pagas, oposi��o e situa��o."

Reformas


Temer fez uma lista de a��es de seu governo, destacou a queda da infla��o e dos juros e afirmou que agora, derrubada a den�ncia na C�mara, se sente "fortalecido" para aprovar a reforma da Previd�ncia. "Eu sei que muitos que votaram contra (ele na den�ncia) votam a favor da Previd�ncia."


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)