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Estado de Minas

Ap�s 'nude' e pixuleco, deputado da tatuagem encontra Temer

Wladimir Costa se tornou popular como vocalista de uma banda de tecnobrega e locutor de uma r�dio em Bel�m


postado em 04/08/2017 09:49 / atualizado em 04/08/2017 09:56

Wlad, como ficou conhecido, foi um dos mais entusiasmados na votação(foto: Reprodução/Facebook)
Wlad, como ficou conhecido, foi um dos mais entusiasmados na vota��o (foto: Reprodu��o/Facebook)

O deputado Wladimir Costa (SD-PA), conhecido por ter feito uma tatuagem no ombro escrito "Temer", foi um dos parlamentares que foram recebidos nesta quinta-feira (3) no gabinete do presidente Michel Temer "por 20 minutos", no dia seguinte � vit�ria do peemedebista na vota��o na C�mara que barrou a den�ncia por corrup��o passiva.

Na sa�da, Wladimir Costa se contradisse ao afirmar que Temer "vai para o enfrentamento" e tamb�m "pacificar a base".

"Ele est� muito entusiasmado, feliz, falou dos projetos do Pa�s, das reformas (...) que n�o vai se intimidar e que vai para o enfrentamento", afirmou.

Durante a sess�o na C�mara, o deputado foi flagrado pedindo "nudes" de uma mulher - uma jornalista, segundo ele - pelo WhatsApp, al�m de ter protagonizado um dos momentos de confus�o na vota��o ao levar um pixuleco para o plen�rio. O boneco infl�vel com a caricatura do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva acabou esvaziado pela mordida do deputado Paulo Teixeira (PT-SP).

Aos 53 anos, no quarto mandato na C�mara, Wlad, nome com o qual se tornou popular como vocalista de banda de tecnobrega e locutor de r�dio em Bel�m, integrava a tropa de choque de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) quando, na �ltima hora, diante da derrota certa, votou pela cassa��o do mandato do ex-presidente da Casa.

A linguagem coloquial do tempo de camel� e locutor de bancas do mercado Ver-o-Peso, em Bel�m, impulsionou Wlad a um posto de puxador de votos. Ganhou a primeira elei��o com 160 mil votos, s� perdendo para o ent�o padrinho pol�tico, Jader Barbalho. Ap�s desentendimentos, deixou o PMDB em 2014.

'Outsider'


Um parlamentar da bancada paraense na C�mara avalia que Wlad construiu uma carreira singular, apostando na figura de "outsider" da pol�tica. Composi��o de m�sicas em homenagem a Nossa Senhora de Nazar�, festas de aparelhagem e distribui��o de churrasquinhos nas favelas de Bel�m garantiram a popularidade, mas o deputado recorreu �s mesmas fontes de financiamento de outros pol�ticos nas elei��es.

O frigor�fico Merc�rio, da marca Mafripar, do pecuarista e industrial Jo�o Bueno, foi seu principal financiador privado. Em 2014, a empresa repassou R$ 170 mil para a campanha do deputado. Procurada, a companhia disse que comentaria ainda nesta semana a ajuda legal ao parlamentar.

Mas por causa de supostos recursos n�o contabilizados, Wlad teve problemas com a Justi�a Eleitoral. Em 2016, o Tribunal Regional Eleitoral cassou seu mandato por caixa 2. Ele recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que ainda n�o julgou o caso.

Enquanto isso, o deputado coleciona atua��es pol�micas na C�mara. Habituado ao discurso antipetista, na vota��o do impeachment de Dilma Rousseff na C�mara, em abril do ano passado, Wlad soltou, na tribuna, uma bomba de confetes usadas em anivers�rios.

Celular


Nesta quinta-feira, 3, o deputado tentou justificar a troca de mensagens pelo celular. Na vers�o de Wlad, a jornalista insistia para que ele tirasse a camisa e exibisse a sua tatuagem em plen�rio. O parlamentar teria respondido que se ela achava o pedido correto para uma profissional deveria, ent�o, mostrar "o bumbum, as pernas, mostra tudo".

Ap�s as declara��es, j� na sa�da do Planalto, Wlad deixou cair c�dulas de dinheiro e brincou com a c�mera da reportagem: "Deputado est� t�o pobre que s� cai nota de R$ 50".


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