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Estado de Minas 'DIV�RCIO'

Esvaziamento de equipe policial da Lava-Jato afasta PF, MP e Receita Federal

Parcerias entram em momento cr�tico em Curitiba


postado em 13/08/2017 08:39 / atualizado em 13/08/2017 08:41

Curitiba - A parceria entre Pol�cia Federal e Minist�rio P�blico Federal na Opera��o Lava-Jato, em Curitiba, entrou no momento mais cr�tico. O esvaziamento da equipe policial que iniciou as apura��es do caso de corrup��o na Petrobras e os desentendimentos sobre acordos de dela��o premiada afastaram Pol�cia Federal, Minist�rio P�blico e Receita Federal. Desde o in�cio do ano, reuni�es entre delegados e procuradores para discutir a investiga��o, que eram feitas com frequ�ncia semanal ou quinzenal n�o ocorrem mais.

O fim do grupo de trabalho da Lava-Jato na PF, anunciado em julho, e a chegada de novo delegado para coordenar os trabalhos tamb�m agravaram os desentendimentos de policiais com o MPF. Para representantes do MPF, o problema piorou com a redu��o do n�mero de delegados dedicados � opera��o (de nove para quatro). A origem do desentendimento, no entanto, est� na queda de bra�o entre as duas corpora��es sobre quem tem compet�ncia para firmar dela��o premiada. Esta disputa colocou o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, no alvo da PF, que foi exclu�da das negocia��es com a Odebrecht por ordem de Janot. A empreiteira firmou a maior dela��o da Lava-Jato - 78 colaboradores.

Opositores ao acordo com a Odebrecht, delegados da PF afirmaram que as provas encontradas no Setor de Opera��es Estruturadas - o “departamento da propina” da empresa – eram suficientes para chegar aos crimes praticados pelos executivos da empreiteira. Janot � autor de uma a��o direta de inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal que busca impedir que a pol�cia fa�a acordos de dela��o sozinha com investigados.

“Janot passou a adotar uma postura de tentar reduzir a capacidade da pol�cia, que det�m o poder de investiga��o assegurado pela Constitui��o, para se autoafirmar como ‘investigador’”, afirma o delegado M�rcio Adriano Anselmo, que iniciou as investiga��es da Lava-Jato em Curitiba, em 2013. Em nota, a PGR informou que “conforme a Constitui��o, o MPF � o titular da persecu��o criminal”. “A pol�cia n�o pode negociar colabora��o premiada porque n�o � nem pode ser parte em a��o penal”, completou.


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