O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), disse nesta quinta-feira, que vai apoiar em 2018 o candidato que "conseguir falar com o Brasil", e n�o s� com S�o Paulo. Ele tamb�m afirmou ser cedo para definir qual tucano teria mais chances de chegar � Presid�ncia da Rep�blica, o governador do Estado de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, ou o prefeito da capital paulista, Jo�o Doria.
"Qual dos dois? Vou ver o que vai acontecer com a sociedade. Para um paulista � muito dif�cil ser nacional, porque S�o Paulo tem especificidades. O candidato tem que falar com o Brasil, n�o adianta ser s� a sua turma. Tem que expressar a contemporaneidade e ser �tico. Os partidos v�o procurar quem tem mais possibilidade de ganhar", avaliou o ex-presidente da Rep�blica.
FHC falou a empres�rios de diferentes setores num almo�o na Associa��o Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). Ao falar da reforma pol�tica e fazer uma an�lise da conjuntura brasileira por 43 minutos, foi aplaudido em diversos momentos. Ao chegar, o presidente de honra do PSDB foi saudado pela presidente da ACRJ, �ngela Costa, como s�mbolo do "Brasil que deu certo".
Respondendo a perguntas da plateia, ele foi questionado: "O PSDB morreu?" FHC disse: "(Sim), na medida em que os outros partidos tamb�m acabaram. A crise � geral, o que n�o significa que os partidos v�o desaparecer. Na pr�xima elei��o eles estar�o a�. O PSDB tem possibilidades. � preciso ver que ideias o PSDB vai ter e que pessoas v�o incorporar isso. Se eu puder ajudar, ajudo. Vou pensar primeiro no Brasil."