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Estado de Minas

PF quer pris�o preventiva de Vaccarezza

Vaccarezza foi preso em S�o Paulo na Opera��o Abate, desdobramento da Lava-Jato, na sexta-feira da semana passada


postado em 22/08/2017 14:37 / atualizado em 22/08/2017 15:05

(foto: Wilson Dias/ABr Brasilia )
(foto: Wilson Dias/ABr Brasilia )

A Pol�cia Federal pediu, nesta ter�a-feira, ao juiz federal S�rgio Moro convers�o da pris�o tempor�ria do ex-deputado C�ndido Vaccarezza em cust�dia preventiva. A PF alegou "garantia da ordem p�blica e da conveni�ncia da instru��o criminal".

A PF requereu ainda a preventiva de Luiz Eduardo Loureiro Andrade "para garantia da aplica��o da lei penal e da conveni�ncia da instru��o criminal, com a autoriza��o para inclus�o de seu nome na Difus�o Vermelha da Interpol".

Vaccarezza foi preso em S�o Paulo na Opera��o Abate, desdobramento da Lava-Jato, na sexta-feira, 18. Com ele foram apreendidos ao menos R$ 122 mil. Para a PF, o ex-parlamentar j� disse que uma parte do dinheiro vivo apreendido pela opera��o em sua casa � "empr�stimo de um amigo" e a outra foi declarada � Receita.

A Abate apontou que C�ndido Vaccarezza, l�der do PT na C�mara, entre janeiro de 2010 e mar�o de 2012, usou "a influ�ncia decorrente do cargo em favor da contrata��o da Sargeant Marine pela Petrobras, o que culminou na celebra��o de doze contratos, entre 2010 e 2013, no valor de aproximadamente US$ 180 milh�es".

O ex-deputado teria recebido propina de US$ 500 mil. O advogado dele j� disse que "n�o h� provas de participa��o de Vaccarezza no esquema que vitimou a Petrobras".

No relat�rio que pede a convers�o da pris�o de Vaccarezza, o delegado Filipe Hille Pace afirma que a atua��o do ex-parlamentar n�o se resumiu a este contrato.

"Existem ind�cios, assim, de atua��o de C�ndido Elp�dio de Souza Vaccarezza em outros assuntos na Petrobras nos quais, conforme registros apresentados, havia expl�cita previs�o de contrapartidas financeiras indevidas para o Partido dos Trabalhadores", anotou o delegado. "Existem robustos elementos probat�rios de que a atua��o criminosa de C�ndido Elp�dio de Souza Vaccarezza na Petrobras n�o se limitou ao seu suporte pol�tico para a contrata��o da empresa Sargeant Marine pela estatal."

O parecer da PF afirma ainda que a quebra telem�tica de Vaccarezza apontou "novas provas acercas de outros crimes supostamente praticados" pelo ex-deputado.

"Observou-se que o investigado, possivelmente para apagar registros de conversas n�o republicanas mantidas por aparelho celular, utilizava-se de aplicativo confidencial de mensagens com criptografia e programa��o de auto-destrui��o", observou o delegado. "As mensagens existentes sugerem que Candido Vaccarezza utilizava referido aplicativo para se comunicar, havendo men��o aos seguintes usu�rios: 'Vadao Gomes', 'Manoel Cantoara', 'Ivan Azevedo', 'Jo�o Locco', 'Francisco Thomaz', 'Edmilson Valentim', 'Henrique De bastos Malta', 'Afonso Coelho', 'Henrique Malta', 'Edson Campos', 'Rodrigo Loures', 'Ma No', 'Luciana Muller', 'Bruno Araujo', 'Chico Campos'."

Para a PF, "Rodrigo Loures" � o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, o "homem da mala". Loures foi filmado, em abril deste ano, em a��o controlada da Federal, andando apressado em S�o Paulo com uma mala com R$ 500 mil em propina.


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