Dallagnol: se Pa�s quiser impunidade, caminho � revis�o de pris�o na 2� inst�ncia

Campos de Jord�o, 26 - O procurador da Rep�blica e membro da for�a-tarefa da Lava Jato no Minist�rio P�blico Federal no Paran�, Deltan Dallagnol, disse que se o Brasil quiser seguir pelo caminho da impunidade em crimes, o melhor caminho � a revis�o de pris�o em segunda inst�ncia.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu, recentemente,pedido de habeas corpus para o ex-presidente do Departamento de Transportes Rodovi�rios do Estado do Rio de Janeiro (Detro-RJ) Rog�rio Onofre. Mas Onofre foi alvo de um novo mandado de pris�o do juiz federal Marcelo Bretas, da 7.� Vara Federal, do Rio, na Opera��o Ponto Final - desdobramento da Lava Jato que cercou a c�pula do Transporte no Rio. Seu advogado, Yuri Sahione, disse neste s�bado que Onofre vai se entregar.

"A revis�o de pris�es � algo catastr�fico", afirmou o procurador. Dallagnol diz que o uso da dela��o s� funciona quando a outra alternativa � pior.

Impacto na economia

Segundo Dallagnol, a atividade econ�mica brasileira � prejudicada pela corrup��o e n�o pela Lava Jato. "Culpar a Lava Jato por danos econ�micos � como culpar um policial por encontrar um cad�ver. Existe uma correla��o inversa entre corrup��o e efici�ncia do governo", disse, em palestra no Congresso Internacional de Mercados Financeiros e de Capitais, organizado pela B3, em Campos do Jord�o.

(Fernanda Guimar�es)